O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) aponta que, entre esta sexta-feira (13/12) e domingo (15/12), novas áreas de instabilidade devem se formar em razão do calor, da umidade e das perturbações no escoamento do vento em altos níveis da atmosfera. Essa combinação, aliada à formação de uma ampla área de baixa pressão atmosférica, vai provocar tempestade nos próximos dias na região Sul do Brasil.
A sexta-feira terá ao longo do dia pancadas de chuva e trovoadas com condição para granizo em pontos localizados, especialmente na metade oeste do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, além de ventos de fortes.
Também há possibilidade de aprofundamento de duas áreas de baixa pressão, uma mais ao sul do Rio Grande do Sul e outra mais afastada em alto mar. Segundo o Inmet, isso pode afetar especialmente a metade leste de toda a região.
As condições esperadas são favoráveis para a formação de um ciclone extratropical próximo à costa do Rio Grande do Sul, porém, “ainda há divergência em relação à previsão do posicionamento e intensificação desse sistema de baixa pressão que deverá dar origem ao ciclone”, explica o Inmet.
As áreas mais propensas a serem atingidas são o sul e leste do Rio Grande do Sul, com condições para rajadas de vento acima dos 60 km/h e pancadas fortes de chuva até domingo. O sistema só deve se deslocar para alto mar na segunda-feira (16/12).
O sul e interior de Mato Grosso do Sul, além do interior de São Paulo, como em Ribeirão Preto, Bauru e Rio Preto, também devem ter chuva em função do sistema que atua no Sul.
De acordo com a Climatempo, entre Minas Gerais, Espírito Santo, Goiás, Tocantins e litoral sul da Bahia, a frente fria no oceano favorece a formação de nuvens carregadas e chuva intensa durante a sexta-feira, mas de maneira pontual.
No sertão nordestino, o tempo segue estável, com chuva somente para o Maranhão, Piauí e oeste do Amazonas. Entre o Norte e Nordeste, o extremo norte do Amazonas e o interior de Roraima terão chuva intensa durante a sexta-feira.

Oeste da região Sul concentra os maiores volumes de chuva — Foto: Inmet