Os preços do café encerram a sessão desta segunda-feira (27) com fortes quedas nas bolsas internacionais, com o arábica recuando em mais de 3% nos futuros mais próximos em NY.
De acordo com o Barchart, o encontro entre os presidentes Lula e Trump trouxe esperança de alívio das tarifas americanas sobre as importações do café brasileiro. Já o robusta está pressionado pela previsão da Associação de Café e Cacau do Vietnã (Vicofa), divulgada na última sexta-feira (24), de que a produção do país em 2025/26 será 10% maior do que na safra anterior, se as condições climáticas permanecerem favoráveis.
Informações do portal internacional Bloomberg apontam que na semana passada os preços dispararam no mercado futuro, já que os estoques de café brasileiro nos EUA caíram para o menor nível desde 2020.
O café arábica encerra o pregão com queda de 1.290 pontos no valor de 390,10 cents/lbp no vencimento de dezembro/25, uma perda de 1.410 pontos negociado por 368,95 cents/lbp no de março/26, e um recuo de 1.335 pontos no valor de 354,50 cents/lbp no de maio/26.
Já o robusta registra baixa de US$ 134 no valor de US$ 4,437/tonelada no contrato de novembro/25, uma desvalorização de US$ 107 cotado por US$ 4,450/tonelada no de janeiro/26, e uma queda de US$ 101 no valor de US$ 4,377/tonelada no de março/26.
Mercado Interno
As áreas monitoradas pelo Notícias Agrícolas acompanharam as fortes baixas da bolsa de NY, e o Café Arábica Tipo 6 encerra com o recuo de 8,89% em Maringá/PR no valor de R$ 2.050,00/saca, um recuo de 4,24% em Poços de Caldas/MG negociado por R$ 2.260,00/saca, e uma baixa de 4,22% em Varginha/MG no valor de R$ 2.270,00/saca. Já o Cereja Descascado registra a perda de 3,79% em Poços de Caldas/MG cotado por R$ 2.540,00/saca, e uma queda de 3,29% em Varginha/MG no valor de R$ 2.350,00/saca.
