Em Chicago, a terça-feira foi de valorização para soja, milho e trigo, com os operadores de mercado otimistas com a possibilidade de renegociação das tarifas junto aos principais compradores da produção de grãos dos EUA.
Em nota, a Granar destaca que “operadores veem como positivo o espaço de negociação que a Casa Branca abriu para os países dispostos a evitar as tarifas recíprocas” e cita Japão, União Europeia e Coreia do Sul entre os países que já se prontificaram a renegociar as novas tarifas com os EUA.
Além do otimismo com possíveis renegociações, a alta também é atribuída a um movimento de ajuste técnico de posições dos operadores de mercado após sucessivas quedas nos preços da soja e do milho. Ambas as commodities têm sido pressionadas pela perspectiva de boa produção na América do Sul, sobretudo no Brasil e na Argentina.
No caso do trigo, soma-se ao cenário macroeconômico as más condições de desenvolvimento da safra 2024/25 nos EUA. Segundo Departamento de Agricultura americano (USDA), 48% da área plantada com trigo de inverno nos EUA apresentava boas condições na última semana, índice abaixo dos 56% registrados em igual momento do ano passado.
Com isso, os contratos futuros da soja com vencimento em maior registraram alta de 0,99%, cotados a US$ 9,9275 o bushel, enquanto os do milho com entrega para o mesmo mês fecharam com alta de 0,97%, cotados a US$ 4,69 o bushel. O trigo, por sua vez, encerrou a terça-feira cotado a US$ 5,40 o bushel, alta de 0,65%.
