No dia 15 de outubro é celebrado o Dia Internacional da Mulher Rural. A data foi criada pela ONU (Organização das Nações Unidas) com objetivo de ressaltar a importância do trabalho das mulheres no campo. Segundo a FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura), o gênero é responsável por 45% do trabalho que é realizado no setor agrícola.
No período neolítico, eram as mulheres as encarregadas pelos alimentos que vinham da horta e da lavoura, enquanto os homens eram os responsáveis pela caça. Mas, esse papel na sociedade foi evoluindo e as mulheres começaram a ocupar diversos espaços – até mesmo espaços tidos como tipicamente masculinos.
Mas, uma outra estatística da FAO indica que ainda existe uma longa jornada pela frente. As desigualdades sociais, políticas e econômicas enfrentadas pelas mulheres no campo existem: elas possuem somente 35% das terras, recebem 10% dos créditos e 5% da assistência técnica.
Segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a participação feminina na administração do agro é de 19% e a cada 10 cargos de gestão no agronegócio brasileiro, menos de 2 são ocupados por mulheres – segundo a CNN.
A partir do reconhecimento das desigualdades do setor, percebe-se a criação de movimentos para valorizar e lançar luz sobre o problema. Páginas como AgroLigadas, Ela é do Agro, AgroMeninas, o prêmio Mulheres do Agro, Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio, entre outros estão ganhando força no mercado.
Atualmente, as mulheres já lideram 31% das propriedades rurais brasileiras – são quase 30 milhões de hectares. Cerca de 60% delas possuem curso superior e 88% têm independência financeira, segundo levantamento da Associação Brasileira de Agronegócio (Abag).
Pensando nisso, a Mosaic Fertilizantes convidou algumas mulheres do setor para um bate-papo sobre este cenário. Quer saber o que elas pensam? Acesse o site da Mosaic Fertilizantes.