Ministério da Economia remaneja despesas e libera R$ 3,3 bilhões

Na liberação de recursos, a pasta mais beneficiada foi o Ministério da Saúde, com R$ 2,3 bilhões. Outras pastas com risco de paralisação de serviços também foram contempladas

Tempo de leitura: 2 minutos

| Publicado em 09/12/2022 por:

Engenheira Agrônoma | Analista de mercado

Uma portaria publicada pela Secretaria Especial do Tesouro e Orçamento do Ministério da Economia, publicada, nesta quarta-feira (7/12), no Diário Oficial da União (DOU), determinou o remanejamento de despesas para desbloquear R$ 3,3 bilhões aos órgãos que estão com dificuldade para prestar serviços aos contribuintes.

O desbloqueio e o remanejamento dos recursos foi oficializado na portaria, em edição extra do DOU. Os valores visam as despesas do cronograma de execução dos ministérios neste mês. Cabe a cada uma das pastas alocar internamente esses recursos, conforme suas prioridades.

O Ministério da Saúde foi contemplado com o maior valor a ser liberado: R$ 2,3 bilhões. O Ministério da Educação teve R$ 300 milhões desbloqueados, mesmo valor destinado para os ministérios da Economia e da Cidadania.  

“Esses remanejamentos de limites financeiros (cronogramas de pagamento), de despesas classificadas como ‘obrigatórias’ para outras classificadas como ‘discricionárias’ é uma medida regular de governança, com o objetivo de melhorar a eficiência alocativa em cada ministério. As realocações ocorrem após a reavaliação, por essas pastas, da previsão de pagamentos a serem realizados dentro do exercício e mediante justificativa técnica de que tais despesas obrigatórias não serão executadas financeiramente no exercício”, destacou a nota do Ministério da Economia.

Regra do teto de gastos

No último dia 22, a área econômica anunciou um bloqueio adicional de R$ 5,7 bilhões no Orçamento deste ano que, somados aos R$ 9,7 bilhões remanescentes, totalizava R$ 15,4 bilhões. O bloqueio foi necessário para o enquadramento das despesas dentro do limite da regra do teto de gastos.

A pasta informou ainda que, “diante da execução orçamentária e financeira desafiadora já relatada neste fim de ano, segue acompanhando de perto as demandas dos diversos órgãos do Poder Executivo e trabalha para o atendimento desses pleitos, sempre respeitando o arcabouço fiscal”. Segundo a nota, também estão assegurados os pagamentos de todas as despesas obrigatórias que serão de fato executadas até o fim do exercício.

Correio Braziliense

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