O mês de julho começou com poucos negócios no mercado físico do boi gordo. Com isso, a arroba bovina manteve o patamar de preço atingido em junho na maioria das regiões de produção pecuária.
“As ofertas [de gado] estão diminuindo, porém, ainda com capacidade de suprir as demandas [dos frigoríficos], que estão em ritmo lento”, afirmou a Scot Consultoria em relatório.
Em São Paulo, o preço bruto do boi gordo permaneceu em R$ 220 por arroba a prazo, de acordo com a Scot. Entre as 32 regiões analisadas pela consultoria, somente três tiveram aumento na cotação, enquanto as demais tiveram estabilidade.
Na avaliação da Agrifatto, a indústria tem atuado com cautela na compra de gado, mesmo com as programações de abate registrando a média de 10 dias – o que não é um nível considerado elevado.
No mercado de carne bovina, o varejo aumentou ligeiramente os pedidos para alimentar os estoques e se preparar para a virada de mês, diante de expectativas de maior demanda na primeira quinzena de julho.
Nesse contexto, as cotações da carcaça de boi inteiro e da vaca (carne bovina no atacado) mantiveram-se firmes e estáveis na última semana, negociadas a R$ 14,20 por quilo e R$ 14 por quilo, respectivamente, conforme dados da Scot.
No entanto, houve um aumento nos preços da carcaça de boi castrado e da novilha, registrando alta de 1% e 1,8%, respectivamente, com preços de R$ 15,25 por quilo e R$ 14,50 por quilo.
“A carne bovina está menos competitiva em relação às carnes de frango e suína, dado o aumento dos preços das carcaças de boi castrado e novilha, em contraste com a queda nos preços do frango e da carne suína”, ressaltaram os analistas da Scot.