Empresários brasileiros da cadeia de cafés especiais devem fechar US$ 48,43 milhões em negócios após a participação na SCAJ – World Specialty Coffee Conference and Exhibition 2024, maior evento do ramo na Ásia, realizado na capital japonesa, Tóquio, na segunda semana de outubro.
A Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA), em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) organizaram os encontros de negócios para estabelecer mais proximidade com o mercado japonês e outros parceiros internacionais do continente asiático, alguns produtores de café como Índia, além de representantes do continente africano.
No total, os brasileiros realizaram 1.764 contatos comerciais, dos quais 1.049 são novos, rendendo US$ 7,463 milhões in loco e uma previsão para mais US$ 19,59 milhões até o fim de 2025.
Em 2024, no acumulado de janeiro a setembro, o Japão figura como o quinto principal destino dos cafés brasileiros, respondendo pela importação de 1,63 milhão de sacas de 60 kg, conforme o último relatório do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé). Desse total, 15%, ou 247,7 mil sacas, são de “cafés diferenciados, que apresentam um crescimento de 3,7% frente aos números de 2023”.
Origens
A BSCA também organizou uma prova de 28 amostras de cafés de diversas origens brasileiras para captar a atenção de outros mercados importadores. A rodada faz parte do roteiro de divulgação dos cafés especiais e se chama “Taste of the Harvest”.
Da prova, nasceram 308 contatos, 72 novos e outros renovados, que totalizam US$ 1,62 milhão fechados presencialmente, com perspectiva de mais US$ 19,76 milhões até setembro de 2025. Todos esses valores somados dão o pacote de mais de US$ 48 milhões com os cafés especiais, um incremento bastante significativo, segundo a organização brasileira.