Após quatro anos fechada, a fábrica de fertilizantes da Petrobras, em Araucária, tem as primeiras movimentações para o restabelecimento das operações. Rebatizada como Araucária Nitrogenados S.A. (ANSA), a planta deve retomar as atividades no segundo semestre de 2025 conforme os planos do governo federal.
O primeiro passo para que a unidade volte a operar é uma etapa de manutenção, que já tem contratos em andamento. Em nota, a Petrobras informou que a ANSA fechou contrato com 32 empresas prestadoras de serviços. A estimativa, segundo a Petro, é de mais de 2 mil empregos diretos, fora os empregos indiretos, durante esse processo de retomada.
De acordo com o presidente do Sindiquímica, Rodrigo Maia, os postos de trabalho abertos agora são temporários e tem como foco as atividades de manutenção necessárias para colocar a unidade em condições ideais.
A previsão inicial era de que a fábrica voltasse a operar ainda em maio de 2025, conforme anunciado em agosto passado, quando o presidente Lula esteve em Araucária para cerimônia de reativação da fábrica. O prazo, no entanto, deve se estender até o segundo semestre.
Depois da etapa de manutenção que será iniciada agora, a ANSA deve contar com cerca de 700 empregos diretos, de acordo com a Petrobras. O efetivo é menor do que aquele com o qual a fábrica contava em 2020, quando foi hibernada, ponto considerado crítico pelo representante do sindicato.
O investimento federal previsto para a reabertura da fábrica de fertilizantes Araucária Nitrogenados S.A. (ANSA) é de R$ 870 milhões.
Quando retomar a operação, a unidade terá capacidade de produção de 720 mil toneladas/ano de ureia e 475 mil toneladas/ano de amônia.