Exportações chinesas para os EUA caem 11,8% entre julho e agosto em meio a guerra comercial

Já as vendas externas totais do gigante asiático aumentaram 4,4% no mesmo período

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| Publicado em 08/09/2025 por:

Economista | Analista de Mercado

As exportações chinesas para os Estados Unidos despencaram 11,8% em agosto, em comparação com o mês anterior, de acordo com dados oficiais divulgados nesta segunda-feira, enquanto as duas maiores economias do mundo navegam por uma trégua comercial instável após meses de atritos sobre tarifas.

O gigante asiático enviou US$ 31,6 bilhões em mercadorias para os Estados Unidos no mês passado, abaixo dos US$ 35,8 bilhões em julho, informou a alfândega chinesa.

A tendência de queda continua depois que Pequim reportou US$ 38,2 bilhões em exportações para seu rival e maior parceiro comercial em junho.

Em relação ao mesmo período do ano anterior, as remessas chinesas para os Estados Unidos caíram 33,1% em agosto, de acordo com dados oficiais.

As tensões entre Pequim e Washington se intensificaram este ano, especialmente desde abril, quando ambos os países impuseram altas tarifas sobre os produtos um do outro.

Em determinado momento, essas tarifas recíprocas atingiram níveis de três dígitos, causando o colapso das cadeias de suprimentos, já que muitos importadores interromperam suas compras para aguardar uma resolução.

Desde então, ambos os países chegaram a um acordo para reduzir as tensões, reduzindo temporariamente as tarifas para 30% para os Estados Unidos e 10% para a China.

Em agosto, eles adiaram a ameaça de reimpor as tarifas mais altas por mais 90 dias, até 10 de novembro.

Apesar dessa perspectiva, as exportações totais da China aumentaram 4,4% em agosto, em relação ao mesmo período do ano anterior, de acordo com dados oficiais divulgados na segunda-feira.

Esse crescimento nas remessas da China para o exterior, no entanto, ficou abaixo da previsão de 5,5% da agência econômica Bloomberg.

As importações cresceram 1,3% em relação ao mesmo mês do ano anterior, abaixo dos 3,4% esperados.

O Globo

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