Começa semana com alta: Café tem suporte em tempo muito seco e vendas mais lentas

A semana começou com valorização para o mercado futuro do café nas bolsas de Nova York e Londres.

Tempo de leitura: 2 minutos

| Publicado em 18/06/2024 por:

Engenheira Agrônoma | Analista de mercado

A semana começou com valorização para o mercado futuro do café nas bolsas de Nova York e Londres. O mercado continua apresentando volatilidade, de olho nas condições climáticas nas principais origens e também no avanço dos trabalhos no Brasil, os preços avançaram mais de 1%. 

Setembro/24 teve alta de 290 pontos, valendo 227,30 cents/lbp, dezembro/24 teve alta de 285 pontos, cotado por 226,05 cents/lbp, março/25 teve valorização de 280 pontos, cotado por 224,75 cents/lbp e maio/25 registrou alta de 265 pontos, negociado por 223,10 cents/lbp.

Em Londres, o tipo robusta também avançou. Setembro/24 teve alta de US$ 48 por tonelada, negociado por US$ 4057, novembro/24 teve alta de US$ 48 por tonelada, cotado por US$ 3915, janeiro/25 registrou alta de US$ 54 por tonelada, cotado por US$ 3767 e março/25 teve alta de US$ 61 por tonelada, valendo US$ 3678.

De acordo com análise do site internacional Barchart, o café continua com suporte nas condições climáticas do Brasil, apesar do tempo seco ser positivo para a colheita. “A Somar Meteorologia informou na segunda-feira que a região de Minas Gerais no Brasil não recebeu chuva pela segunda semana consecutiva na semana passada”, afirma a publicação. 

Já de acordo com dados divulgados pela Safras & Mercado, até o dia 11 de junho, 37% da safra já havia sido colhida, percentual que supera o mesmo período do ano passado (33%) e a média dos últimos cinco anos para o mesmo período (34%). 

Mas, em outro relatório, a Safras notou que os negócios têm sido mais lentos, apesar dos bons preços.

Levantamento da consultoria até o último dia 11 de junho indica que 22% do potencial da safra brasileira 2024/25 havia sido vendido pelos produtores, versus 26% da colheita anterior nesta mesma época e abaixo da média dos últimos cinco anos (32%).

No Brasil, o mercado físico acompanhou e encerrou com valorização em algumas das principais praças de comercialização do país. 

O tipo 6 bebida dura bica corrida teve alta de 1,50% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.350,00, Machado/MG teve alta de 2,57%, valendo R$ 1.395,00 e Franca/SP teve alta de 1,45%, cotado por R$ 1.400,00.  O tipo cereja descascado teve alta de 1,41% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.435,00, Poços de Caldas/MG manteve a estabilidade por R$ 1.400,00 e Patrocínio/MG manteve por R$ 1.390,00. F

Notícias Agrícolas

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