Chefe executivo da UE chega para finalizar acordo comercial UE-Mercosul

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, pousou na América Latina na quinta-feira para finalizar um acordo comercial há muito adiado.

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| Publicado em 05/12/2024 por:

Engenheira Agrônoma | Analista de mercado

5 de dezembro (Reuters) – A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, pousou na América Latina na quinta-feira para finalizar um acordo comercial há muito adiado entre a União Europeia e o bloco sul-americano do Mercosul.

“A linha de chegada do acordo UE-Mercosul está à vista. Vamos trabalhar, vamos cruzá-la. A maior parceria de comércio e investimento que o mundo já viu. Ambas as regiões se beneficiarão”, disse von der Leyen em um post no X.

O Mercosul se reunirá em Montevidéu na quinta-feira em meio a sinais de que o bloco formado por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai usará o evento para anunciar um acordo sobre o acordo comercial, que seria o maior firmado pela União Europeia em termos de redução de tarifas.

Von der Leyen, viajando poucos dias após seu segundo mandato, enfrenta oposição ao acordo UE-Mercosul em casa.

Os agricultores europeus protestaram repetidamente contra o acordo, reclamando que ele levará a importações baratas de commodities sul-americanas, principalmente carne bovina, que não está sujeita aos mesmos padrões verdes e de segurança alimentar da União Europeia.

A França tem sido a crítica mais veemente do acordo proposto, mas está distraída com uma crise política após o colapso do curto governo do primeiro-ministro francês Michel Barnier.

No entanto, outros membros da UE, como a Alemanha, insistem que o acordo UE-Mercosul é vital para o bloco, que busca diversificar seu comércio após o quase fechamento do mercado russo e o desconforto sobre sua dependência da China.

Eles também veem o Mercosul como uma fonte potencialmente confiável de minerais essenciais, como o lítio, necessários para sua transição verde.

Os países da UE como um todo e o Parlamento Europeu teriam que aprovar qualquer acordo comercial firmado.

Reuters

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