Após a turbulência provocada pela guerra tarifária que provocou uma forte baixa nos preços do café em Nova York, a cotação voltou a sua trajetória normal de alta, devido a um cenário pessimista para a oferta. Na sessão na bolsa americana, os lotes para julho fecharam em alta de 1,81%, a quinta elevação consecutiva, com preços de US$ 3,7380 a libra–peso.
As cotações futuras do arábica seguem em trajetória ascendente enquanto pioram os relatos de clima nas principais áreas produtoras do Brasil. De acordo com relatório da Fundação Procafé, março foi marcado por chuvas abaixo da média nas em áreas de Minas Gerais e São Paulo. As regiões mais críticas são o Alto Paranaíba, o Triângulo Mineiro e a Mogiana.
Segundo previsões da Climatempo, divulgadas por Eduardo Carvalhaes, analista especializado no mercado de café, a expectativa é para pancadas de chuva isoladas e de fraca intensidade no sábado. Após esse período, as pancadas perdem intensidade nas regiões produtoras de café, e o tempo firme deve predominar.
Cacau
O preço do cacau subiu na bolsa de Nova York enquanto o mercado ainda segue sem uma tendência definida. Os contratos com vencimento em julho fecharam em alta de 1,01%, a US$ 8.006 a tonelada.
As cotações seguem com forte oscilação, com as altas sendo apoiadas pelas previsões pessimistas para a safra intermediária na África, que teve início este mês. Por outro lado, as indicações de recuo na demanda levam uma pressão de baixa para os contratos futuros da amêndoa.
Suco de laranja
O preço do suco de laranja concentrado e congelado (FCOJ, na sigla em inglês) entrou em uma trajetória de alta em Nova York. Os lotes para maio avançaram 3,86%, a sétima elevação consecutiva, para US$ 3,1845 a libra-peso.
Açúcar
O açúcar avançou na bolsa de Nova York em meio a um ajuste técnico. Os lotes para julho tiveram alta de 1,78%, para 17,72 centavos de dólar a libra–peso.