As cotações futuras do café encerraram esta terça-feira (12) com alta moderada nas bolsas de Nova York e Londres. O mercado teve suporte técnico ante a véspera, com repercussão das chuvas no Brasil, além de seguir atento aos temores com a oferta.
O vencimento mais negociado do café arábica na Bolsa de Nova York teve alta de 0,49% ou 90 pontos, a 185,90 cents/lb, com máxima em 187,90 cents/lb e mínima de 184,30 cents/lb. Em Londres, o primeiro contrato subiu 0,85%, a US$ 3.307 a tonelada.
“Os preços do café continuam a receber apoio dos estoques reduzidos”, destacou o site internacional Barchart. Os estoques de robusta monitorados pela ICE em 21 de fevereiro caíram para um mínimo recorde de 1.958 lotes, embora tenham se recuperado para 2.471 lotes nesta terça-feira.
Já os estoques de café arábica caíram para 224.066 sacas, o menor nível em 24 anos, em 30 de novembro, embora tenham se recuperado moderadamente, atingindo máximo de 4 meses e meio de 450.727 sacas.
Os preços também tiveram algum ajuste técnico ante as baixas da véspera que acompanharam certo alívio dos operadores com as lavouras do Brasil, já que chuvas aconteceram nos últimos dias em pontos importantes do estado de Minas Gerais.
Além disso, ontem, o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé) reportou ao mercado que, mesmo com gargalos, os embarques brasileiros de café totalizaram 3,626 milhões de sacas de 60 kg em fevereiro de 2024 (+48,9%).
MERCADO INTERNO
Repercutindo as altas externas, os preços do café subiram em algumas localidades do mercado interno nesta terça-feira, apesar de diversas praças registrarem preços estáveis.
O tipo 6 bebida dura bica corrida teve alta de 0,98% em Guaxupé (MG), negociado por R$ 1.030,00 a saca. Também houve a mesma alta em Poços de Caldas e Varginha, além de queda próxima de 1% em Machado. As outras praças para o tipo tiveram estabilidade.
O tipo cereja descascado teve alta de 0,94% em Poços de Caldas (MG), cotado a R$ 1.070,00 e Guaxupé de 0,95%, a R$ 1.066,00. As outras praças tiveram estabilidade.