A quinta-feira começa com alta de 0,85% para os contratos de café arábica para março, os mais negociados, a US$ 3,1565 a libra-peso. Desde que a cotação do café atingiu preços recorde na bolsa de Nova York, em meados de dezembro, os valores recuaram com o registro de chuvas em áreas do Brasil, mas seguem em patamares elevados.
“Houve uma melhora do clima ao longo de dezembro, e janeiro também começou com boas chuvas. Já temos perdas irreparáveis que afetam o potencial da safra, mas essa condição de umidade ajuda a conter o avanço das cotações”, destaca Leonardo Rossetti, analista de inteligência de mercado da StoneX. Ele acrescenta que este mês será possível mensurar os efeitos do clima nos cafezais.
Sobre a safra de robusta no Vietnã, que recentemente deu impulso às cotações em Nova York, Rossetti diz que a colheita deve acontecer sem grandes percalços. “As previsões não indicam mais excesso de chuva em janeiro no Vietnã. Isso deve facilitar a colheita, que tende a ganhar ritmo a partir de agora, com produtores locais querendo acelerar as vendas antes do Ano Novo Lunar, no final de janeiro”, acrescenta o analista.
Também em alta nesta quinta-feira estão os papéis de cacau para março, que sobem 5%, revertendo parte da perda de ontem, quando caíram 6,75%. A cotação e de US$ 11 mil a tonelada.
A amêndoa deve seguir presa nesse patamar de preço, porque os fundamentos já são conhecidos e estao precificados.
O açúcar demerara de vencimento em março, por sua vez, recua 1,82%, a 18,90 centavos de dólar a libra-peso. E o algodão de mesmo vencimento opera estável, a 68,23 centavos de dólar.