Desta vez não é por recorde de produção, mas porque os Estados Unidos estão avaliando aumentar a área de plantio da soja e do milho, que tendem a subir os preços ano que vem. É uma decisão que ainda não foi tomada, está passando por avaliação.
Evidente que o Brasil projeta uma produção bem superior a desse ano pelo aumento da área de plantio, mas se alcançar a posição de maior exportador ano que vem, há 2 motivos.
Primeiro a redução da área de plantio americana. Segundo, porque a China e a Índia são os maiores produtores do mundo, mas perdem na exportação para os Estados Unidos e podem perder para o Brasil, porque vendem pouco algodão deixando grande parte para o mercado interno.
Também pudera, China e Índia representam um terço da população mundial, 2 bilhões e 800 milhões de habitantes. Haja algodão para atender o mercado de confecção dos chineses e indianos! É muita roupa para gente demais!
Curiosidade a parte, 6 países carregam nas costas a metade da população mundial. China, Índia, Estados Unidos, Indonésia, Paquistão e Brasil na sequência são os mais habitados.
A ONU prevê que em 2027 a Índia ultrapasse a China em número de habitantes. Política do “Filho Único” de (1978 a 2015) freou o crescimento chinês que hoje conta com número maior de velhos, tendência de diminuir a população. Os indianos continuam com as maternidades lotadas.
Voltando a produção brasileira, o açúcar tem tido volumes recordes, e há muito tempo já é uma mercadoria consagrada pelo mundo afora. Isso prova que o agro brasileiro não é composto somente de carne, milho, soja e café.
Óleo e farelo de soja, frutas, trigo, suco de laranja e o algodão – que sobe degraus na produção nacional – participam dessa explosão da agropecuária nacional.
Os produtores do agronegócio estão na expectativa da indicação do novo ministro da agricultura ou se haverá desmembramento da pasta, deixando o PRONAF – Programa Nacional de Agricultura Familiar – numa Secretaria Especial.
Estão todos querendo dar sequência na produção agropecuária brasileira e para isso precisam de segurança. Uma política que dê tranquilidade ao homem do campo.
Há uma expectativa muito grande em torno da subvenção do seguro rural, que esse ano estava projetado em 2 bilhões de reais, mas caiu para um bilhão e cem milhões de reais e o dinheiro acabou nos 3 primeiros meses do ano safra.
Com as condições climáticas surpreendendo negativamente a cada hora, o produtor está receoso de trabalhar sem uma cobertura que lhe dê garantias suficientes para um investimento tão pesado na agropecuária.
