O Ibovespa renovou máxima histórica nesta terça-feira (19), pela quarta vez no mês, com investidores antecipando um corte de juros por parte do Fed (Federal Reserve) nos EUA e uma manutenção na Taxa Selic pelo BC no Brasil na quarta-feira (17).
O índice fechou pela primeira vez acima dos 144 mil pontos, a 144.061,74 (0,36%). Ele chegou a 144.584,10 pontos no melhor momento do dia, novo topo histórico intradia. Na mínima, registrou 143.546,58 pontos.
O dólar, por sua vez, caiu 0,44%, negociado a R$ 5,2987 na venda — menor valor desde 6 de junho do ano passado, quando fechou em R $5,2493. Desde esta data a divisa não encerrava abaixo dos R$5,30.
A leitura de que o Fed cortará sua taxa de referência em pelo menos 25 pontos-base na quarta-feira continuou conduzindo a queda do dólar ante as demais divisas no exterior e a baixa dos rendimentos dos Treasuries.
Internamente, isso se traduzia em nova queda do dólar ante o real, em meio à percepção de que juros mais baixos nos EUA e ainda elevados no Brasil reforçam a atratividade do mercado brasileiro.
Durante evento promovido pelo grupo financeiro J. Safra nesta manhã, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reafirmou que o governo pretende cumprir as metas fiscais de 2025 e 2026, acrescentando que para isso depende da “compreensão” do Congresso Nacional.
Após o início da fala de Haddad no evento, as taxas dos DIs (Depósitos Interfinanceiros) perderam força e o dólar chegou a oscilar pontualmente abaixo dos R$ 5,30, marcando R$ 5,2979 (-0,45%) às 9h58.
Na segunda-feira (15), o dólar à vista fechou em baixa de 0,59%, aos R$ 5,3220, completando a quarta sessão consecutiva de perdas no Brasil.