Arroba do boi gordo no Brasil: preços seguem em alta

O mercado físico do boi gordo abriu a semana com negócios acima da referência média, em um momento de alta demanda.

Tempo de leitura: 2 minutos

| Publicado em 06/12/2023 por:

Engenheira Agrônoma | Analista de mercado

mercado físico do boi gordo abriu a semana com negócios acima da referência média.

As escalas de abate ainda estão encurtadas, em um momento de alta demanda.

Essa combinação sugere ajustes a curto prazo.

No entanto, para que isso se concretize, há necessidade de elevação dos preços da carne no atacado, segundo o analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias.

De qualquer forma, a oferta de animais terminados permanece restrita.

A condição das pastagens ainda é relevante neste momento, com poucos animais prontos para o abate.

Devido às chuvas esparsas, é provável que os animais prontos para o abate a pasto estejam aptos apenas no final do primeiro trimestre, completou.

Preços do boi

  • Em São Paulo, praticamente não há diferença entre os preços pagos por animais padrão China e animais destinados ao mercado doméstico neste momento. Animais destinados ao mercado doméstico estão sendo negociados por até R$ 250/@ a prazo, e animais padrão China também foram negociados nesse nível de preço.
  • Em Minas Gerais, houve mais um dia de acomodação dos preços no início da semana. No Triângulo Mineiro, há indicação de negócios por até R$ 250/@ a prazo.
  • Em Goiás, os preços estão firmes no início da semana, com indicação de negócios no sudoeste do estado variando entre R$ 230 e R$ 240/@ a prazo.
  • Em Mato Grosso, mais um dia de manutenção do padrão dos negócios, com indicação de negócios a R$ 209/@ a prazo em Araputanga.

Atacado

O mercado atacadista apresenta preços firmes para a carne bovina no início da semana. Dado o pico de consumo no mercado interno, o ambiente de negócios sugere alta das cotações. A entrada do 13º salário ainda gera efeito positivo, assim como outras bonificações inerentes ao período, aumentando a circulação monetária e ampliando o consumo. Além disso, a criação de empregos temporários e as confraternizações de final de ano também geram efeito positivo sobre a demanda.

O quarto traseiro ainda é precificado a R$ 19,70 por quilo. O quarto dianteiro segue no patamar de R$ 13 por quilo, enquanto a ponta de agulha permanece cotada a R$ 13,10 por quilo.

Canal Rural

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