O número de bovinos confinados no Brasil em 2025 deve superar as expectativas iniciais e alcançar cerca de 11 milhões de animais, segundo estimativa do presidente da Associação Nacional dos Confinadores (Assocon), Maurício Velloso.
No começo do ano, a previsão era de um confinamento de 9 milhões de cabeças, mas foi impulsionado pelas condições favoráveis de mercado. “O que se previa era algo em torno de 9 milhões de animais terminados, isso migrou para 10,5 milhões, e acredito que tenhamos algo próximo de 11 milhões neste ano”, afirmou o presidente da Assocon durante o Congresso Mundial da Carne, em Cuiabá.
De acordo com Velloso, o avanço foi impulsionado por boas oportunidades de compra de insumos e pela utilização de ferramentas de fixação antecipada de preços tanto de venda dos animais, quanto de compra de insumos. Com isso, tanto o confinamento convencional quanto a Terminação Intensiva a Pasto (TIP) foram favorecidos pelo cenário de queda no preço dos grãos e alta do valor da arroba ao longo do ano elevando a taxa de ocupação dos confinamentos o país.
“Não existe desabastecimento de animais terminados. Ao contrário, eles estão sendo ofertados em quantidade suficiente para que o Brasil continue batendo recordes de exportação”, completou Velloso.
