A segunda-feira (29) continuou sendo de desvalorização para os principais contratos do mercado do café nas bolsas de Londres e Nova York. Sem novidades nos fundamentos, o mercado ainda tem baixas com operadores monitorando o andamento da safra brasileira, que é mais rápida, mas por aqui traz preocupação em relação ao rendimento em todas as áreas de produção.
Por volta das 12h33 (horário de Brasília), setembro/24 tinha queda de 110 pontos, negociado por 229,05 cents/lbp, dezembro/24 tinha queda de 110 pontos, valendo 228 cents/lbp, março/25 tinha baixa de 95 pontos, cotado por 226,95 cents/lbp e maio/25 tinha queda de 80 pontos, negociado por 224,85 cents/lbp.
Em Londres, o tipo robusta também registra baixas. Setembro/24 tinha queda de US$ 32 por tonelada, negociado por US$ 4270, novembro/24 tinha queda de US$ 27 por tonelada, valendo US$ 4123, janeiro/25 tinha desvalorização de US$ 12 por tonelada, negociado por US$ 3972 e março/25 tinha baixa de US$ 3 por tonelada, cotado por US$ 3846.
Apesar da condição do tempo ser positiva para o andamento da colheita do café, as temperaturas mais altas registradas em áreas de arábica e o déficit hídrico já registrado nas principais regiões produtoras, continuam chamando atenção do setor no Brasil.
Os dados mais recentes divulgados pela Cooxupé confirmam que além da falta de chuva, as temperaturas também ficaram muito acima da média nas áreas de atuação da cooperativa, que inclusive acende um alerta para a atual condição do parque cafeeiro na principal área de produção de café do Brasil.