Chuvas reduzidas no Brasil nos próximos dias dão suporte de valorização para o café

Londres e mercado físico também avançaram nesta terça-feira (27).

Tempo de leitura: 2 minutos

| Publicado em 28/02/2024 por:

Engenheira Agrônoma | Analista de mercado

Depois de abrir o dia com desvalorização para os preços, o mercado futuro do café arábica encerrou o dia com valorização para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). 

Maio/24 teve alta de 345 pontos, negociado por 183,05 cents/lbp, julho/24 registrou valorização de 285 pontos, cotado por 181,65 cents/lbp, setembro/24 teve alta de 255 pontos, cotado por 181,35 cents/lbp e dezembro/24 teve valorização de 240 pontos, valendo 181,50 cents/lbp. 

Se no início da semana a negociação foi marcada por desvalorização com suporte nas chuvas das últimas semanas, neste pregão a preocupação com o volume de precipitação nos próximos dias deram suporte de alta. “A cobertura a descoberto surgiu na terça-feira nos futuros do café, depois que as previsões meteorológicas atualizadas previam chuvas limitadas nas regiões produtoras de café do Brasil nos próximos dez dias”, destacou a análise do site internacional Barchart. 

Além disso, as previsões mais recentes indicam também a permanência de altas temperaturas nas principais áreas de produção do país. 

Na Bolsa de Londres, o tipo conilon também voltou a operar com valorização. Maio/24 avançou US$ 57 por tonelada, negociado por US$ 3077, julho/24 registrou alta de US$ 50 por tonelada, cotado por US$ 3014, setembro/24 teve alta de US$ 44 por tonelada, negociado por US$ 2956 e novembro/24 teve alta de US$ 39 por tonelada, cotado por US$ 2903. 

Os estoques de café estão reduzidos, o que é um fator de apoio aos preços do café. Na quarta-feira passada, os estoques de café robusta monitorados pelo ICE caíram para um mínimo recorde de 1.958 lotes, embora tenham se recuperado modestamente para um máximo de duas semanas na terça-feira, de 2.409 lotes. Os estoques de café arábica monitorados pelo ICE caíram para 224.066 sacas, o menor nível em 24 anos, em 30 de novembro, embora tenham se recuperado moderadamente, atingindo o máximo de três meses e meio na terça-feira, de 333.771 sacas.

No Brasil, o mercado físico acompanhou e encerrou com valorização nas principais praças de comercialização do país. 

O tipo 6 bebida dura bica corrida teve alta de 0,50% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.004,00, Poços de Caldas/MG teve alta de 0,50%, valendo R$ 1.005,00, Varginha/MG teve alta de 2%, cotado por R$ 1.020,00 e Campos Gerais/MG encerrou com valorização de 0,99%, valendo R$ 1.025,00. 

O tipo cereja descascado teve alta de 0,48% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.057,00, Poços de Caldas/MG teve alta de 0,48%, valendo R$ 1.045,00 e Varginha/MG teve alta de 1,94%, valendo R$ 1.050,00. 

Notícias Agrícolas

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