O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a AGI (AG Growth International), companhia canadense de equipamentos para armazenagem de grãos, e a gestora de capitais Opea, estruturaram um Fundo de Investimentos em Direito Creditório (FIDC) de R$ 250 milhões para financiar a construção de silos por produtores e empresas no Brasil.
O fundo vai atender clientes da AGI para a compra de peças e estruturas de armazenagem. Vai privilegiar produtores que estão em áreas com maior déficit de armazéns, como o Norte e Nordeste do país, em especial o Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia). Nesses locais, os juros serão menores.
Os financiamentos terão prazos de até dez anos para pagamento, e carência de dois anos. Os juros serão compostos pelo CDI + 1,95% ao ano. Nas regiões com maior déficit de armazenagem, o custo pode chegar a CDI + 1,51% ao ano.
O BNDES será o cotista sênior do FIDC, com aporte de até R$ 175 milhões de recursos próprios. O diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do banco, José Luis Gordon, disse que a participação no fundo faz parte da estratégia da instituição de apoiar a expansão da capacidade de armazenagem agrícola no país e de ampliar as opções de financiamento além das linhas do Plano Safra e de seus programas tradicionais.