A BP Bunge Bioenergia projeta moer entre 28 milhões e 29 milhões de toneladas de cana-de-açúcar na safra 2023/24, o que representaria um crescimento de até 16% na comparação com a temporada anterior, com a companhia obtendo resultados dos investimentos em ganhos de produtividade e de um clima favorável.
Em entrevista à Reuters, o presidente-executivo e presidente do conselho da segunda maior processadora de cana do Brasil, Mario Lindenhayn, disse ainda que a expectativa é de que a companhia atinja a capacidade total das suas 11 unidades, de 32,4 milhões de toneladas, na safra 2025/26.
A empresa, que está na quarta temporada desde que os ativos de cana da Bunge e BP foram unidos na joint venture, já moeu cerca de 60% da sua safra 2023/24, e tem registrado produtividades acima da média do mercado, fruto dos investimentos realizados e também do clima.
“As condições climáticas têm sido muito boas, a resposta do investimento em canaviais tem sido positiva”, disse Lindenhayn.
A companhia prevê investir R$ 2,5 bilhões na safra atual. Nos últimos três anos, os investimentos da BP Bunge Bioenergia somaram R$ 6 bilhões.
A empresa, que faturou um montante próximo de R$ 8 bilhões na safra passada, está destinando o máximo possível de cana para a produção de açúcar, que está mais rentável do que o etanol.
O “mix” para o adoçante está em 42%, e o restante do volume segue para etanol, disse o presidente-executivo.