Após registrar alguns aumentos no fechamento de sexta-feira (3/2), os preços do boi gordo abriram a semana com tendência de alta, mas seguiram estáveis nas principais praças pecuárias brasileiras.
Segundo apurou a Scot Consultoria, nesta segunda-feira (6/2), o boi gordo paulista continuou valendo R$ 275/@, enquanto a vaca e a novilha gordas foram negociadas por R$ 259/@ e R$ 265/@, respectivamente (preços brutos e a prazo).
Também no mercado de São Paulo, o boi-China (abatido mais jovem, com até 30 meses de idade) segue cotado em R$ 285/@ (preço bruto e a prazo), porém, diz a Scot, já são realizadas negociações com preços acima deste valor de referência.
Na avaliação da S&P Global, as boas condições das pastagens, em função do clima satisfatório na maior parte das regiões do País, condicionam um ritmo positivo quanto ao ganho de peso dos animais terminados, abrindo uma janela de manutenção da boiada nas propriedades e maior poder de barganha por parte dos produtores.
Pelo lado da demanda, continua a a S&P Global, muitas indústrias preferem cadenciar o ritmo de compras de animais gordos, na tentativa de uma possível retomada de um movimento de baixa na arroba.
Segundo a consultoria, as indústrias que operam com a maior parte de suas atividades voltadas ao mercado doméstico encontram-se com escalas de abate mais curtas, entre 5 e 7 dias.
As operações mais contidas desses frigoríficos refletem a menor velocidade de escoamento da carne bovina no mercado interno, reforça a S&P Global.
Por outro lado, as indústrias que têm parte dos negócios direcionados ao mercado externo registram escalas de abate mais alongadas (algumas programadas para o período pós-Carnaval), notadamente com volumes de animais adquiridos via contrato de boi a termo (negociação antecipada), informa a S&P Global.