Na sessão de segunda-feira (21), acompanhamos os futuros do algodão desabando na Bolsa de Nova York (ICE). O contrato março (CTH3) recuou -6,32% no dia, encerrando cotado a 79,78 cents/lp, a maior queda diária em 5 meses.
Os futuros acumularam quedas de 4 sessões seguidas e uma das principais causas está ligada a demanda chinesa pelo produto. O gigante asiático registrou aumento do número de casos de COVID e cidades em lockdown, preocupando o consumo e o comércio no país. A alta do dólar nos últimos dias também prejudicou os preços da pluma, contribuindo para a baixa da commodity.
Além disso, como sabemos, o algodão tende a acompanhar o movimento do petróleo, e o cenário também foi negativo. Os futuros do petróleo vinham acumulando perdas de -6,8% nas sessões dos dias 16,17 e 18, carregando consigo os preços da pluma.
No Brasil, a semana iniciou com a liberação dos dados preliminares da Balança Comercial de novembro, números atualizados até a 3° semana do mês. O volume de algodão exportado nesse período já superou o montante de todo o mês de novembro em 2021. São 183,166 mil toneladas exportadas e um valor acumulado de US$362.822,00.