Iniciando a semana, trago para vocês os números de produção e exportação de grãos da Colômbia, segundo maior produtor mundial de café arábica, durante o mês de abril. Segundo a atualização da Federação Nacional dos Cafeicultores (FNC), a produção foi de apenas 566 mil sacas, representando assim um recuo de 25% ante ao mesmo mês do ano anterior.
Quanto as exportações, o volume acumulado no mês foi de 719 mil sacas, também com um recuo significativo de 15% ante ao mesmo mês do ano anterior. Em abril de 2022 foram exportadas 848 mil sacas de 60kg.
Os números estão acumulando quedas desde o fenômeno do La Niña, o qual se prolongou naquele país e foi responsável pelo excesso de chuvas na zona cafeeira.
Após a liberação desses dados, os futuros do café arábica na Bolsa de Nova York valorizaram +2,47%, levando as cotações do contrato julho (KCN3) para 191,00 cents/lp ao final da sessão de sexta-feira (05).
No Brasil, a colheita da nova safra já teve início em algumas regiões, porém ainda não apresenta avanços significativos. Para o mercado físico, nessa segunda-feira (08) acompanhamos valorização da saca nas principais praças de negociação, como em Campo Gerais/MG onde a variação foi de +1,40% pela manhã, com o preço do arábica alcançando R$1.080,00.
A segunda-feira (08) nos trás também os números parciais da Balança Comercial do mês. Segundo os dados da Secex, até a 1° semana de maio foram exportadas 48,225 mil toneladas de café não torrado, o que representa 34% de todo o volume exportado em maio de 2022.