Governo de Mato Grosso quer proibir a pesca predatória por cinco anos no estado

Se aprovada, proposta encaminhada para a ALMT passa a valer a partir do dia 1º de janeiro de 2024, permitindo apenas a modalidade pesque e solte, assim como a pesca de subsistência

Tempo de leitura: 2 minutos

| Publicado em 01/06/2023 por:

Engenheira Agrônoma | Analista de Mercado

Na tarde desta quarta-feira (31), o governo de Mato Grosso encaminhou para a Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), o projeto de lei “Transporte Zero” que proíbe o transporte, armazenamento e a pesca predatória nos rios de Mato Grosso pelos próximos cinco anos. A proposta pode ser votada na próxima sessão prevista para quinta-feira (1º) na assembleia.

A proposta, se aprovada, passa a valer a partir do dia 1º de janeiro de 2024, permitindo a modalidade pesque e solte, assim como a pesca de subsistência. Segundo o governo, a medida foi necessária em razão da redução dos estoques pesqueiros em rios do estado, colocando em risco várias espécies nativas de Mato Grosso e estados vizinhos.

O objetivo do projeto também é fomentar o turismo na região e garantir emprego e renda para as famílias que vivem da pesca.

Multas e penalidades

Conforme o projeto, será permitido o transporte e comercialização de peixes apenas em empreendimentos, como barco-hotel, rancho, hotel, pousada e até em barrancos e acampamentos, que fiquem às margens do rio destinados ao consumo no local.

Caso algum cidadão for pego descumprindo a lei, os produtos poderão ser destruídos, doados e apreendidos. No caso do predador profissional, ele terá a suspensão do seu direito de pesca.

As multas para quem for pego fazendo transporte do pescado ilegalmente, variam entre R$ 5 mil a R$ 200 mil, com acréscimo de até R$ 150 por quilo do peixe.

À exceção da regra, são pescadores profissionais. O governo deverá criar um programa chamado Repesca, que fará o registro dos pescadores profissionais do Estado, por meio da Secretaria de Assistência Social e Cidadania.

Auxílio aos pescadores

Segundo a pasta, no caso dos pescadores artesanais, o projeto do governo estabelece o pagamento de auxílio financeiro por três anos. O profissional receberá qualificação em programas da Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania para o turismo ecológico e pesqueiro e de produção sustentável da aquicultura.

A medida foi necessária em razão da redução dos estoques pesqueiros em rios do Estado, colocando em risco várias espécies nativas de Mato Grosso e estados vizinhos. Além da preservação das espécies e combate à pesca predatória, o objetivo do projeto também é fomentar o turismo no Estado e garantir emprego e renda para as famílias.

O projeto será debatido pelos deputados estaduais, na próxima sessão.

Canal Rural

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