Terminal sob nova concessão bate recorde de produtividade no Porto de Paranaguá

A Fortepar – terminal especializado na armazenagem e operação de cargas gerais e açúcar ensacado no Porto de Paranaguá – iniciou as atividades com recorde de produtividade, entre os dias 03 e 10 de junho. Nesta primeira operação, em apenas 12 horas foram carregadas no navio Halit Yildirim, 3.003 toneladas de açúcar ensacado produzido em Presidente Prudente, interior paulista, movimentação 70% maior do que a produtividade (prancha mínima) exigida pelo Porto, que é de 3.500 toneladas em 24 horas. O terminal, armazém 6AB dentro das instalações do porto paranaense, embarcou 25 mil toneladas de açúcar em sacas para exportação, com destino ao Sul da África. “Normalmente um embarque com esta quantidade é realizado em 10 dias, a Fortepar realizou em 8 dias. Atuamos com eficiência e agilidade, buscando sempre os melhores resultados para os clientes”, afirmou Valdecio Bombonatto, diretor-presidente do Grupo FTS Par, que venceu a concessão do terminal. Mercado do açúcar O Brasil é o maior exportador mundial de açúcar. De acordo com dados do 1º Levantamento de Cana-de-Açúcar divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção de cana-de-açúcar na safra 2023/2024 deve crescer 4,4% em relação ao ciclo 2022/23, estimada em 637,1 milhões de toneladas. Ainda segundo o levantamento da Conab, a fabricação de açúcar na região Centro-Sul deve chegar a 38,77 milhões de toneladas, sendo a segunda maior já registrada na série histórica, atrás apenas da temporada 2020/2021, que ficou em 41,25 milhões de toneladas. Marcelo Alves, da empresa MPAX – Logística e Participações, responsável pelo comercial da operação, explica que o momento é interessante para o açúcar ensacado. “No mercado mundial, o Brasil é o maior exportador, seguido de Índia e Tailândia. Esses dois países, nos últimos anos, apresentaram uma menor oferta de açúcar para exportação. O Brasil vem preenchendo a lacuna e ganhando mercado.” Com menos produto no mercado o preço tende a subir. Desde 2020, o preço da saca do açúcar dobrou. “Em 2023, o açúcar atingiu o maior patamar de preço desde 2012. Hoje sem imposto o açúcar está custando cerca de R$ 147 a saca de 50 quilos. O mercado do açúcar no Brasil deve estar aquecido pelo menos até 2025”, conclui Marcelo.

Exportações do agronegócio gaúcho voltam a crescer em maio

Houve aumento de 23% no valor e 27% no volume comercializado

Moagem e produção de açúcar do CS superam expectativas na 2ª quinzena de maio

A moagem de cana do centro-sul do Brasil somou 46,191 milhões de toneladas na segunda quinzena de maio, aumento de 5,48% na comparação com o mesmo período da safra passada.

CNA destaca sustentabilidade da cafeicultura brasileira

Presidente da Comissão Nacional do Café, Fabrício Andrade, participou de eventos em Campinas (SP)

Brasil abre mais dois mercados para produtos agropecuários

Desde o início do ano, o Brasil conquistou a abertura de 24 novos mercados para produtos da agropecuária nacional

Boi gordo: oferta ajustada reduz queda de preços

A expectativa é que aumentos mais consistentes ocorram apenas no próximo mês, quando a oferta do boi será reduzida.

Porto de Paranaguá registra aumento de transporte de cargas por ferrovia em maio

A movimentação de carga por ferrovia no Porto de Paranaguá aumentou em maio deste ano. A participação do modal no total de cargas que chegou ou saiu dos portos paranaenses foi de 19,52% no mês passado. Em maio de 2022, a participação foi de 18,10% do volume total. No ano passado, das 5.267.950 toneladas movimentadas em maio, 953.662 foram transportadas em vagões. Neste ano, no mesmo mês, das 6.125.887 toneladas, 1.195.747 usaram os trilhos. “Esse aumento foi evidente, principalmente na chegada da soja e de contêineres. Em ambas as cargas, ao mesmo tempo em que cresce o transporte ferroviário, o rodoviário diminui”, comenta o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia. Somando todas as cargas, em maio de 2022 o transporte rodoviário de carga representava 80% do total movimentado no mês. No último mês, essa participação caiu para 78,61%. Das 2.039.367 toneladas de soja que chegaram para exportação no Porto de Paranaguá em maio deste ano, 77,18% foram em caminhões e 22,82%, em vagões. Em 2022, no mesmo mês, das 817.163 toneladas, 82,54% utilizaram o modal rodoviário e 17,46%, o ferroviário. Nos contêineres, das 941.514 toneladas movimentadas no segmento, no último mês de maio, 84% foram pela rodovia e 16%, pela ferrovia. No ano passado, das 1.074.600 toneladas, 86,27% utilizaram o modal rodoviário e 13,73%, o ferroviário. “Quando damos conta de atender a demanda do setor produtivo, com eficiência também na recepção e expedição de cargas, as oportunidades crescem para toda a cadeia, incluindo para os transportadores seja qual for o modal”, afirma Garcia. Segundo ele, com a diversificação na utilização dos modais, o fluxo fica mais organizado, de ponta a ponta. “Com transporte mais organizado, o aumento no volume de carga é absorvido sem gargalos, podendo se intensificar conforme a necessidade do mercado”, completa o gestor portuário. ACUMULADO – Das 23.961.677 toneladas movimentadas no ano passado, de janeiro a maio, 80,52% utilizaram o modal rodoviário, 16,97% ferroviário e os outros 2,51% foram líquidos que utilizaram dutos. Neste ano, no mesmo período, das 25.220.449 toneladas importadas e exportadas pelo Porto de Paranaguá, 80% chegaram ou saíram em caminhões; 18,31%, em vagões; e 1,67% nos dutos.

Exportações/Cepea: Faturamento com exportações do agro têm avanço moderado no início de 2023

O faturamento com as exportações brasileiras dos produtos do agronegócio seguiu avançando nos quatro primeiros meses de 2023, mas o ritmo de alta foi menos intenso que o verificado em anos anteriores. Pesquisas do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, realizadas com base em dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Secretaria de Comércio Exterior – sistema Siscomex – mostram que, de janeiro a abril de 2023, o faturamento em dólar do setor cresceu 4,3% frente ao mesmo período do ano anterior, sendo puxado pelo aumento do volume – de 9,8% –, visto que os preços em dólar caíram 5%. Em moeda nacional, o faturamento apresentou alta de 4,9%. Pesquisadores do Cepea destacam que os produtos que mais contribuíram para o aumento do volume exportado foram o milho (os embarques cresceram expressivos 144%), o etanol (+74%), o óleo de soja (26,1%), a carne suína (+16,4%), a carne de frango (+13,4%), celulose (+9,8%), soja em grãos (+3,3%), açúcar (+2,5%) e farelo de soja (+1,1%). Quanto à queda no preço médio pago pelos produtos do agronegócio brasileiro, pesquisadores do Cepea indicam que esse movimento se deve ao arrefecimento na taxa de crescimento da demanda internacional em 2023 e também ao avanço da produção mundial. EXPECTATIVAS – A taxa de crescimento das economias ao redor do mundo tem diminuído, resultando em menor pressão de demanda sobre os preços das commodities. Do lado da oferta, os elevados preços praticados em 2021 e 2022 motivaram o incremento da produção em importantes países. No Brasil, confirma-se o avanço superior a 14% na safra de grãos, sendo que a produção de soja cresceu mais de 20% no ciclo 2022/23. No entanto, preocupações de ordem sanitária e fitossanitária seguem na agenda dos produtores, principalmente devido ao surgimento de casos de influenza aviária em aves silvestres no País. Quanto ao câmbio, a expectativa dos agentes do mercado financeiro é de que se mantenha próximo a R$ 5 neste ano, podendo ficar abaixo desse patamar caso o programa de controle da dívida pública seja eficiente. Além disso, a inflação deve se manter mais comportada, por conta da esperada estabilidade do dólar e do arrefecimento dos preços das matérias-primas. Ao setor agroexportador, após ser agraciado por uma produção recorde, resta esperar que os preços no mercado internacional não sejam demasiadamente depreciados para que possam superar o recorde valor do faturamento externo obtido em 2022.

Produção de algodão na china encara queda em 2023/24

A produção de algodão da China para o ano comercial 2023/24 é projetada em 27 milhões de fardos de 480 libras (5,88 milhões de toneladas métricas) pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), representando uma queda de 2% em comparação ao mês anterior.

Federarroz: Tema da Abertura da Colheita do Arroz e Grãos em Terras Baixas de 2024 foca em gestão

A rotação de culturas seguirá no centro dos debates como forma de atacar altos custos de produção

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