Em entrevista exclusiva à CNN, Joseph Stiglitz critica bancos centrais e diz que com juros altos está surpreso que só o SVB tenha falido.
Taxa alta de juros no Brasil não se justifica e enfraquece economia, diz Nobel de Economia à CNN

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Maioria dos trabalhadores foram resgatados em Minas Gerais, com a libertação de 273 trabalhadores em fazendas da WD Agroindustrial.
As chuvas vão tomar conta do país até a próxima segunda-feira (20)
Fiscais do Mapa recolheram amostras de mel nos comércios varejistas para provar adulterações
Pelos dados apurados pela Scot Consultoria, nas praças paulistas, as ofertas de compra estão em R$ 277 /@ de boi, R$ 260/@ de vaca e R$ 270/@ de novilha (preços brutos e a prazo).
Parceria entre Mapa e Sindiveg tem por objetivo melhorar a eficiência da aplicação e a qualidade de vida de trabalhadores rurais e consumidores
Cálculo consta em levantamento feito pela Confederação Nacional de Municípios (CNM)
O plantio do algodão nos solos argilosos e arenosos do Cerrado, quando feito no sistema plantio direto (SPD), sem o preparo com arados e grades, apresenta altas taxas de incremento de carbono, muito superiores à taxa sugerida pela iniciativa internacional “4per1000” para a redução dos gases de feitos estufa. O dado foi apresentado aos participantes da 70ª reunião ordinária da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Algodão e Derivados, vinculada ao MAPA, ocorrida na última quarta-feira,1º de março, pelo pesquisador Alexandre Cunha de Barcellos Ferreira, da Embrapa Algodão, que conduz experimentos nessa linha de pesquisa já há cerca de quinze anos em solos argilosos de Goiás e 11 anos em solos mais arenosos na Bahia. Além disso, os dados da Embrapa indicam ganhos de produtividade do algodão em relação aos sistemas com preparo convencional do solo: “Nossos dados mostram que se pode acrescer entre 10 e cerca de 16 arrobas/ha de fibra nos sistemas de plantio direto. Não revolver o solo é o segredo principal para isso”, afirma Ferreira, que possui resultados sistemáticos de experimentos de campo, estudando sistemas de manejo do solo e de produção de algodão no Cerrado. O pesquisador explicitou convicção de que os cotonicultores só têm a ganhar ao investirem na adoção de práticas e tecnologias que visam a saúde e a qualidade do solo, garantindo maior segurança produtiva, melhor fertilidade do solo e, naturalmente, maior produção de algodão. O incremento do estoque de carbono no solo também abre outra possibilidade para o agricultor: “Estamos falando sobre créditos de carbono, tema cada vez mais em pauta no Brasil e no Mundo”, ressalta Ferreira. Ele lembrou que desde o início da década de 70 até a atualidade, a população mundial praticamente dobrou, exigindo, entre outras coisas, mais roupas e alimentos. Para satisfazer essa crescente demanda, foi preciso produzir ao mesmo tempo em que a população urbana brasileira aumentou substancialmente, em detrimento da rural. Alexandre acha que a agricultura precisa passar a ser entendida como parte da solução e não apenas como o único gerador do problema, relacionado ao aquecimento global. As pesquisas que sua equipe vem conduzindo, por exemplo, visam estudar sistemas agrícolas de produção de algodão que, além de muito produtivos, possam aumentar o estoque de carbono no solo, sendo essa uma estratégia de mitigação dos efeitos do acúmulo de CO2 na atmosfera, que é um gás de efeito estufa. Segundo o cientista da Embrapa, adubação adequada e a conservação da palhada sobre o solo são estratégias tecnológicas importantes, não somente para a produção agrícola, mas também para estabilizar e reter o carbono no solo, enquanto que o revolvimento do solo pode aumentar significativamente a perda de carbono pela oxidação de matéria orgânica e pela erosão do solo. “A cotonicultura brasileira, por meio de práticas agrícolas de conservação do solo, pode contribuir com as políticas mundiais de produção agrícola com baixa emissão de carbono, concomitante com a obtenção de altas produtividades”, afirma. Agro sustentável Fernando Pimentel, da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT), também trouxe informações estratégicas à reunião. O setor estima crescimento de 2,3%, gerando algo em torno de 8,7 mil empregos diretos, mesmo tendo registrados nos últimos 12 meses uma queda nas exportações de -28,09%. Já a indústria têxtil recuou -12%. Pimentel disse que o consumo ficou “patinando” e que o setor de vestuário cresceu apenas 6,8%. Uma preocupação extra continua sendo o e-comercio internacional, aumentando livre de qualquer taxa de imposto. No período alcançou no Brasil algo em torno de R$ 8 bilhões e cerca de 2 milhões de peças comercializadas. Fernando, entretanto, destaca o crescimento nítido de uma janela forte para as fibras naturais sustentáveis. Ele trouxe para a reunião boas perspectivas para o algodão agroecológico, com destaque para o algodão naturalmente colorido. Fernando afirma que os processos de certificação (ZDHC, GOTS e OEKO-TEX) continuam em expansão, bem como a adoção de boas práticas definidas no protocolo ESG. Há também novas janelas de oportunidades para as fibras químicas com menos tempo de biodegradação, de fibras produzidas com o mínimo de descarte de subprodutos e de fibras à base de fungos e algas, além de utilizações crescentes dos chamados “desfibrados”. Fernando Pimentel diz que o conceito que deve crescer rapidamente é o das cadeias de fornecimentos responsáveis, onde todos os envolvidos assumem seu quinhão na responsabilidade ambiental. A reunião tratou ainda do andamento da Safra 22/23, com um panorama trazido por representantes das associações estaduais de produtores de algodão. Ocorreu ainda uma apresentação sobre a questão da rastreabilidade do algodão brasileiro feita por Silmara Ferraresi, da ABRAPA. A associação tem uma perspectiva de produção de 3 milhões de toneladas nesta safra, mesmo com os produtores admitindo que também será a safra com maior custo da história. Há uma expectativa boa de que o Brasil se iguale ou ultrapasse o maior produtor mundial (EUA) proximamente, que sofreu uma redução de 20%, tendo o Texas praticamente abandonado o cultivo da fibrosa.
Além da resistência à queima-das-folhas, a chamada BRS Carmela é tolerante ao nematoide-das-galhas, o que permitindo o cultivo em regiões de temperaturas mais altas
Os primeiros dados do Irga sobre a colheita do arroz da safra 2022/2023 no RS mostram que foram colhidos até o momento 101.355 hectares, o que representa 12% da área total semeada no Estado (839.972 hectares). O levantamento do instituto foi elaborado pela Divisão de Assistência Técnica e Extensão Rural, a partir de informações coletadas pelas equipes dos Núcleos de Assistência Técnica e Extensão Rural (Nates) da autarquia diretamente junto aos produtores. Os orizicultores da Fronteira Oeste registram 49.962 hectares colhidos de um total semeado de 251.096 ha (19,90%). A Planície Costeira Externa colheu 15.317 ha de 93.927 ha semeados (16,31%). A Campanha gaúcha indica 12.713 ha colhidos de um total de 122.548 ha (10,37%). O levantamento na região Central mostra que 8.744 ha foram colhidos dos 112.051 ha semeados (7,80%). A Planície Costeira Interna tem até o momento 9.192 ha colhidos de 122.767 ha totais (7,49%). E a Zona Sul está com 5.427 hectares colhidos de 137.583 semeados (3,94%).