Exportações de frutas crescem 5% em volume e 7% em valor no acumulado de 2023

A expectativa do setor de frutas é que até o final de dezembro o setor supere a marca de US$ 1 bilhão, alcançada em 2021

Fertilizantes: Plano de negócios do governo pode trazer resolução para unidades produtoras de fertilizantes

A nova estratégia da Petrobras para as fábricas de fertilizantes de Três Lagoas (MS) – UFN III e Camaçari – Fafen BA, será definida a partir da reconfiguração da área no novo plano de negócios 2024-2028, disse nesta terça (7/11) o presidente da estatal, Jean Paul Prates. “Tudo sobre fertilizantes depende do plano estratégico. Vamos fazer uma reconfiguração de tudo”, disse o executivo a jornalistas, durante evento de lançamento de projetos socioambientais da companhia, que contarão com um orçamento de R$ 1 bilhão nos próximos quatro anos. O plano de negócios 2024-2028 será o primeiro planejamento estratégico elaborado no atual governo Lula. A previsão é que ele seja divulgado ainda este mês. Na semana passada, a Unigel, que arrendou da Petrobras as fábricas de fertilizantes da Bahia e Sergipe, comunicou ao sindicato local que vai paralisar as operações na unidade baiana. A companhia afirma que segue em negociações com a Petrobras para viabilizar as operações. Em crise financeira, a Unigel tem alegado que o atual custo do gás natural fornecido pela estatal impede a continuidade das atividades das FAFENs. Já a planta de Três Lagoas é um projeto antigo e inacabado da estatal. As obras de construção da unidade foram interrompidas em 2014. A FAFEN chegou a ser colocada à venda, sem sucesso.

UFAL e Agrovale desenvolvem variedade resistente ao fungo do carvão da cana-de-açúcar

Uma variedade altamente produtiva, refratária ao florescimento e resistente ao fungo do carvão da cana-de-açúcar, que tem maior eficiência no uso de nutrientes produzindo mais por quilo de adubo aplicado na lavoura. Esta é a cultivar RB961003, que foi disponibilizada comercialmente para o setor produtivo durante liberação realizada na manhã desta quinta-feira (26), na Agrovale, em Juazeiro -BA. Desenvolvida através do Programa de Melhoramento Genético da Cana – de- açúcar (PMGCA), do Campus de Engenharias e Ciências Agrárias (CECA), da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), e a Usina Agrovale, a nova cultivar é o resultado de um cruzamento de variedades de cana, realizado pela Rede Interuniversitária para o Desenvolvimento do Setor Sucroenergético (Ridesa), que se adaptou ao solo, clima e manejo  da empresa pioneira na colheita de cana-de-açúcar plenamente irrigada no semiárido nordestino. Durante a programação da liberação da cultivar, foram ministradas palestras sobre a usina, o manejo e a contribuição da Ridesa para o setor sucroenergético brasileiro. De acordo com o professor da UFAL, Geraldo Barbosa, esta rede foi formada em 1990 por um convênio de cooperação técnica entre 10 Universidades Federais com participação financeira da agroindústria canavieira. “O processo de melhoramento genético de uma nova variedade de cana-de-açúcar leva 15 anos, em média. As letras e os números presentes na nomenclatura da variedade têm um significado de referência. A sigla RB significa ‘República do Brasil’, já os dois primeiros números o ano de cruzamento, enquanto que os demais números se referem à Universidade pela qual a variedade foi liberada”, explicou. O professor Barbosa esclareceu também que o processo de liberação da RB961003 foi aprovado em 2021, e somente oficializado agora, em outubro, em função da pandemia da Covid – 19. Ainda durante o evento, foram evidenciados temas como a base e a consolidação da pesquisa para um público formado por professores, pesquisadores da Universidade, agrônomos, técnicos canavieiros e lideranças políticas de Juazeiro. No final da programação, os participantes fizeram uma visita às áreas experimentais da cultivar RB961003. “Devido a resistência ao fungo do carvão da cana, a principal doença de cana na nossa região, essa variedade tem crescido muito na área comercial, atingindo hoje 50%  de toda  cana plantada com garantia de sanidade e certificado de origem.”, conforme concluiu o gestor de Pesquisa e Desenvolvimento Agronômico da Agrovale, Henrique Maia.

Produção mundial de vinho cairá para nível mais baixo em 60 anos

A produção mundial de vinho deverá cair para seu nível mais baixo em 60 anos em 2023, devido a colheitas ruins no Hemisfério Sul e em alguns dos principais produtores europeus, informou a Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV) nesta terça-feira. Nas projeções iniciais, a OIV fixou a produção mundial de vinho, excluindo sucos e mostos, entre 241,7 milhões e 246,6 milhões de hectolitros (mhl), com uma estimativa intermediária de 244,1 mhl. Isso seria 7% menor do que no ano passado e o menor desde 1961, quando caiu para 214 mhl, informou a OIV. Um hectolitro é o equivalente a 133 garrafas de vinho padrão. “Esse cenário negativo pode ser atribuído a quedas significativas nos principais países produtores de vinho em ambos os hemisférios”, disse a OIV em um comunicado. “Enquanto no Hemisfério Sul, Austrália, Argentina, Chile, África do Sul e Brasil registraram variações ano a ano entre -10% e -30%, no Hemisfério Norte, Itália, Espanha e Grécia são os países que mais sofreram com as más condições climáticas durante a estação de crescimento”, disse. A OIV espera que a produção de vinho italiano caia 12%, para 44 mlh, seu nível mais baixo desde a safra ruim de 2017. A queda significa que a Itália perderá sua posição como o maior produtor de vinho do mundo, com a França recuperando o primeiro lugar pela primeira vez em nove anos. A Espanha, atingida pela seca, manteve sua posição como o terceiro maior produtor de vinho, apesar de sua produção ter caído para o nível mais baixo dos últimos 20 anos, com uma queda de 14% na produção em relação ao ano passado e de 19% em relação à média de cinco anos. A queda acentuada na produção italiana e espanhola levaria a uma queda de 7% na produção da União Europeia neste ano, para 150 mhl, o terceiro nível de produção mais baixo desde o início do século. A produção de vinho dos Estados Unidos, a quarta maior do mundo, foi estimada em 25,2 mhl este ano, um aumento de 12% em relação a 2022. Temperaturas frias e fortes chuvas de inverno nas regiões de Napa e Sonoma trouxeram a tão necessária umidade para as videiras após vários anos de seca, disse a OIV.

Boi gordo: preços se estabilizam no Brasil

A tendência é de uma demanda positiva para o último bimestre, o que pode dar suporte a um aumento nos preços da carne bovina no atacado e no varejo.

Inadimplência de arrendatários aumenta no Brasil, aponta Serasa

O percentual geral de inadimplência do agronegócio, por outro lado, se manteve estável em cerca de 27,5%

Armazenagem: 61% dos produtores não têm estruturas para guardar grãos

Estudo do Esalq-Log ainda diz que 25,9% dos produtores desconhecem linhas de crédito específicas para armazenagem

Abrapa: safra do hemisfério norte derruba os preços do algodão

Economia chinesa continua mostrando sinais de desaceleração; setor de fiação no país asiático indicam queda.

Produtores de soja economizam 50% na aplicação de inseticidas

Nos últimos 10 anos, os produtores do Paraná, que adotam o Manejo Integrado de Pragas (MIP) na cultura da soja, estão conseguindo reduzir, em média, 50% nas aplicações com inseticidas. Este é um dos resultados surpreendentes que a Embrapa Soja e o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná) observaram em lavouras comerciais de soja que adotam as boas práticas agrícolas. As informações estão apresentadas na recém-lançada publicação Resultados do manejo integrado de pragas da soja na safra 2022/2023 no Paraná (Documentos 455). O MIP Soja é recomendado desde os anos 70, porém, nos últimos dez anos, foram sistematicamente acompanhadas 1.639 lavouras que adotaram as estratégias preconizadas pelo MIP. Essas lavouras conseguiram reduzir de 3,6 para 1,7 o número de aplicações de inseticidas. “O valor é equivalente a uma economia de 2 sacas de soja por hectare. Essa diminuição no uso de químicos reduz a exposição dos aplicadores e promove uma agricultura com menor custo e maior rendimento”, defende a pesquisadora da Embrapa Soja, Roberta Carnevalli. Apenas na safra 2022/2023, foram acompanhadas 150 unidades de referência (URs) em MIP-Soja, instaladas em lavouras comerciais de 101 municípios. As URs foram conduzidas seguindo um protocolo técnico pré-estabelecido entre os pesquisadores e os técnicos de extensão rural do IDR-Paraná. “Além dos excelentes resultados que obtivemos com o MIP, outro diferencial é a compilação de dados e elaboração anual de publicação com a divulgação dos resultados”, ressalta o coordenador do projeto grãos do IDR-Paraná, Edivan Possamai. Possamai explica que esse processo de adoção do MIP vem sendo realizado pelos produtores com o apoio de profissionais da assistência técnica, o que permite mensurar o impacto na adoção da tecnologia. “Os resultados mostram ser possível aliar redução de custos, devido à redução no número de aplicações, que se reverte ainda em maior rentabilidade e menor impacto ambiental”, ressalta. “É relevante destacar que este trabalho é fruto de uma parceria entre a pesquisa (Embrapa) extensão rural (IDR-Paraná) e o sistema FAEP Senar, o que fortalece muito as ações desenvolvidas”, diz. Além do MIP, vêm sendo avaliadas outras práticas agrícolas: Manejo integrado de Doenças e Coinoculação. A partir da safra 23/24, o programa se ampliará com a introdução de mais um protocolo para avaliar as boas práticas no manejo Integrado de plantas daninhas e manejo de solo. Fundamentos do MIP – Entre os princípios básicos do MIP está o monitoramento da lavoura, com o uso de um pano de batida que indica a quantidade de insetos presentes na lavoura. A tomada de decisão sobre a aplicação de inseticidas será feita apenas quando os níveis de ação preconizados pela pesquisa sejam atingidos (dois percevejos encontrados no pano de batida ou, em média, 20% de desfolha para o controle de lagartas). Havendo necessidade de pulverização, recomenda-se o uso de uso de produtos mais seletivos, ou seja, que têm eficácia pontual no problema.

MT firma parceria internacional durante inauguração do estande do estado em Shangai

Representantes do agronegócio do estado, estão presentes na maior feira de importação da China

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