Mais geada para o Sul e seca em outros estados. Veja previsão para a semana

Próximos dias serão marcados por altas temperaturas, tempo seco e restrição hídrica em grande parte do país. Produtor deve ficar alerta

Vendas do varejo ficam estáveis em junho, diz IBGE

Em maio e abril foram registradas duas quedas consecutivas.

Exportação de carnes avança no acumulado do ano, mas receita é desafio

No Agroexport desta semana, destaque para o mercado de exportação do complexo carnes

Puxadas pelo agro, exportações do Paraná crescem 13,3%

Com o recorde da safra, o agro lidera a lista de produtos exportados pelo Paraná, com destaque para a soja, carne de frango e cereais

Usina recebe liminar do MPT que limita peso no transporte de cana-de-açúcar

Decisão judicial atendeu aos pedidos do MPT, determinando à Destilaria Córrego Azul que não exceda o peso máximo de carga permitido e mantenha seus veículos com freios e pneus em boas condições, dentre outras obrigações.

Julho foi o mais quente já registrado no mundo, dizem cientistas da UE

BRUXELAS – O mês passado foi o julho mais quente já registrado, com temperaturas anormalmente altas registradas tanto na terra quanto no mar, disse o painel de mudanças climáticas Copernicus, da União Europeia, nesta terça-feira. Os cientistas alertaram no final do mês passado que julho estava a caminho de se tornar o mês mais quente do mundo já registrado. Este ano é o terceiro mais quente até agora, disse a vice-chefe da Copernicus, Samantha Burgess. “Acabamos de testemunhar as temperaturas globais do ar e as temperaturas globais da superfície do oceano estabelecendo novos recordes históricos em julho”, afirmou ela. “Isso mostra a urgência de esforços ambiciosos para reduzir as emissões globais de gases de efeito estufa, que são o principal fator por trás desses recordes.” Junho também superou o recorde anterior de temperatura daquele mês, de acordo com a Copernicus, que baseia seus cálculos em um conjunto de dados que remonta a 1950. Temperaturas sufocantes têm afetado áreas consideráveis ​​do planeta, com recordes de calor registrados desde o Vale da Morte, no Estado norte-americano da Califórnia, até um município do noroeste da China, enquanto o Canadá e o sul da Europa combatem incêndios florestais.

Fertilizantes: Abrapa recebe grupo de industriais de insumos agrícolas chineses e debate a interdependência entre os dois países

Nos últimos dias 04 e 05 de agosto, um grupo formado por 40 industriais chineses, produtores de defensivos e fertilizantes agrícolas, esteve no Brasil, numa missão apoiada pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), participando o I Encontro China-Brasil em prol da Produção de Alimentos e Fibras. O evento aconteceu em Brasília, com participação de representantes do Governo Federal, da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja) e da Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho). No centro dos debates, a interdependência entre os dois países – o Brasil como um dos principais provedores de alimentos para o mercado chinês e a China como origem de mais de 70% dos princípios ativos dos defensivos agrícolas e fertilizantes empregados na agricultura brasileira. O objetivo do encontro foi chamar a atenção do governo federal para a rapidez da evolução tecnológica chinesa, na produção de novas moléculas, e a urgente necessidade de modernização do sistema regulatório brasileiro, para que o país possa usufruir das inovações, dentre as quais os bioinsumos. Após as palestras, em Brasília, os empresários viajaram para o município de Cristalina (GO), para acompanhar a colheita do algodão e visitar as estruturas de beneficiamento e classificação da fibra, na Fazenda Pamplona, do Grupo SLC Agrícola. Os visitantes vieram ao país mobilizados por duas associações, a China Crop Protection Industry Association (CCPIA) e a China Phosphate and Compound Fertilizer Industry Association (CPFIA). Cooperação “A China é o maior parceiro comercial do Brasil e, para o algodão, representa o nosso principal mercado consumidor. A fibra é uma cultura que demanda muitas tecnologias em insumos, principalmente, por causa do bicudo do algodoeiro, sua principal praga. Precisamos avançar no acesso aos produtos mais modernos e sustentáveis que a China coloca à nossa disposição. Para isso, precisamos de um marco legal adequado”, diz o presidente da Abrapa, lembrando que, na mesma semana, a associação dos cotonicultores concluía a Missão Compradores 2023, com representantes da indústria têxtil de oito países de destino do algodão brasileiro, dentre os quais, a China. “Queremos aumentar a nossa participação de mercado nesses países, e, além de volume, precisamos garantir um algodão alinhado à demanda por produtos mais amigáveis ao meio ambiente. O que vemos no horizonte, em pesquisa e desenvolvimento chineses, nos acena muito positivamente”, afirma Schenkel. Para Carlos Goulart, secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), que, na ocasião, representou o ministro Carlos Fávaro, o evento mostrou a relevância do setor de insumos agrícolas para a agricultura brasileira. “Somos o maior fornecedor de alimentos para a China, que, por sua vez, é o principal supridor de insumos agrícolas para o Brasil. É uma cooperação muito importante, por isso, é fundamental que o governo chinês entenda o sistema regulatório brasileiro. Inclusive, a capacidade deles de investir no Brasil, fornecendo insumos que se transformam em alimentos e retornam numa pauta diversificada. É um sistema de ganha-ganha muito interessante”, ponderou Goulart. Fertilizantes Responsáveis, na safra em curso, pelo maior custo de produção de algodão da história – reflexo da guerra na Ucrânia -, os fertilizantes também estiveram em debate, no encontro com os industriais chineses. O coordenador geral de fertilizantes, inoculantes e corretivos do Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas do Mapa, Henrique Bley, falou sobre o Plano Nacional de Fertilizantes, que tem como meta reduzir a dependência brasileira por estes insumos até 2050. Segundo Bley, ainda assim, a China continuará sendo um importante fornecedor. “O Brasil importa 93% do nitrogênio que utiliza e tem uma capacidade instalada de produzir até 17 vezes o que consome. Então, mesmo que nós tivéssemos uma produção nacional em plena capacidade, com fornecimento de gás natural e de gás de petróleo, para garantir essa produção, com o aumento do consumo, manteremos a importação nos níveis atuais, em questões de quantidade, e até podemos aumentar, nesse período”, diz. Ele acrescenta que o Brasil importa 70% do fosfato que consome e teria capacidade de produzir esse mesmo percentual, em termos de reservas minerais, mas isso exigiria muito investimento da mineração no beneficiamento da rocha. “Em nitrogenados e fosfatados, mesmo havendo um grande investimento para aumentar a capacidade da produção nacional, ainda sim, o comércio com a China permaneceria nos níveis atuais ou até aumentaria, de acordo com o cenário de crescimento da agricultura brasileira”, finalizou. Segundo Jones Yasuda, da empresa Agrilean, que conduziu a programação do evento, pós-pandemia, se nota já um grande avanço na pesquisa e desenvolvimento de produtos na China. “Moléculas inovadoras que, em número, já são equivalentes à soma de todas as moléculas ofertadas pelas grandes multinacionais. Não podemos perder essas oportunidades por uma defasagem no nosso sistema regulatório”, adverte Yasuda.

Boi gordo: mercado físico segue marcado pela baixa liquidez e muita apreensão do setor

Em média, informa a S&P Global, as escalas de abate dos frigoríficos brasileiros são suficientes para atender aos compromissos de curtíssimo prazo.

Baixo nível de rio pode afetar transporte de grãos

Mais da metade da soja produzida nos Estados Unidos é exportada, com a maior parte seguindo pelo rio Mississippi até o Golfo do México

Mercado de sementes de soja cresce 57% em dois anos

Pesquisa também confirmou novo aumento na adoção de tratamentos com lagarticidas para a cultura da soja no Brasil

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