Primavera começa nesta quinta-feira e dá início ao plantio das principais culturas de verão

A previsão para os meses de outubro a dezembro indica predomínio de chuvas acima da média climatológica em grande parte das regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste.

Mercado de tecnologia para o campo prevê crescimento de 16% ao ano

O mercado global de agricultura digital deve ter um crescimento médio de 15,9% ao ano até 2026, quando atingirá o valor de US$ 8,33 bilhões (ou R$ 46,6 bilhões), segundo a consultoria 360 Research & Reports. A expectativa leva em consideração o avanço das inovações e a consequente popularização do uso de soluções tecnológicas. São cada vez mais opções para auxiliar o produtor e o gestor rural no seu dia a dia, em todas as etapas do ciclo de produção: desde a preparação do plantio e da colheita até a logística de transporte da matéria-prima e a análise de resultados. Através de softwares e hardwares que integram a cadeia do agronegócio, é possível maximizar a produtividade e reduzir os custos, obtendo mais lucro e trabalhando de forma mais sustentável”, afirma Bernardo de Castro, presidente da divisão de Agricultura da Hexagon, empresa que desenvolve soluções tecnológicas para os setores agrícola e florestal. A pesquisa da 360 Research & Reports aponta que a pandemia contribuiu para acelerar ainda mais essa tendência de digitalização no agronegócio. “A crise sanitária afetou a produção e a demanda, impactando fortemente na economia mundial. Por conta disso, as empresas passaram a priorizar a otimização das operações, reduzindo eventuais impactos financeiros”, comenta Bernardo. Atualmente, a guerra entre a Rússia e a Ucrânia também está trazendo consequências que afetam diretamente o agronegócio, como a dificuldade na exportação de fertilizantes. Nesse cenário, a adoção de tecnologias, mais uma vez, tem sido importante para driblar as altas nos insumos e reduzir o risco de desabastecimento em países importadores, como é o caso do Brasil. Realidade brasileira No Brasil, onde o agronegócio representa mais de 20% do Produto Interno Bruto (PIB), o investimento em soluções tecnológicas para o campo também vem aumentando. Não é à toa que, somente em 2021, o número de empresas da área de inovação agrícola cresceu em 40% — atualmente, a média é de abertura de uma agritech por dia. Recursos como sensores, equipamentos de automação, softwares para agricultura de precisão e drones estão se tornando cada vez mais comuns.  “O ideal é que todas essas soluções atuem de forma integrada, envolvendo planejamento, análise, monitoramento e gestão dos processos que acontecem no campo”, reforça o presidente da divisão de Agricultura da Hexagon. Hoje, segundo pesquisa liderada pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), pelo menos 84% dos produtores e prestadores de serviços rurais fazem uso de alguma tecnologia digital em benefício da agricultura. Além disso, um levantamento realizado pela Fruto Agrointeligência apontou que a nova geração de produtores rurais está acelerando a transição tecnológica no campo, investindo pesado em inovações que vão da robótica à biotecnologia.

Embraer anuncia investimento minoritário na empresa de drones XMobots

A empresa desenvolve robôs móveis e ajudou a tornar os drones uma realidade cotidiana para os mercados de Agricultura de Precisão e Geotecnologias no Brasil e América Latina

Bicudo-do-algodoeiro entra na mira do Monitora Oeste

A tecnologia é fruto de uma parceria entre a Embrapa e a Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa)

O valor da cana-de-açúcar para o Brasil

O destaque não vai apenas para o açúcar, vai também para o etanol, que deve bater recorde de exportação para a Europa.

Mercado de flores no Brasil atingiu R$10,9 bilhões em 2021

A produção brasileira na cadeia produtiva da floricultura tem crescido a cada ano. De 2020 para 2021, o mercado de flores no país cresceu 15% de acordo com a Ibraflor (Instituto Brasileiro de Floricultura). Ao todo, foram R$ 10,9 bilhões em faturamento pela cadeia produtiva no ano passado, frente à R$ 9,6 bilhões do ano anterior. Os três principais segmentos com maior faturamento foram a Decoração, com R$ 3,2 bilhões, que representa 30%; Autosserviço com R$ 2,2 bilhões, relativo a 21%; e o Paisagismo com 20%, totalizando R$ 2,1 bilhões. Cerca de 8 mil produtores de flores e plantas atuam no Brasil. Ao todo, cultivam mais de 2,5 mil espécies. O setor emprega 209 mil pessoas diretamente, sendo 38,76% das ocupações relativas à produção, 4,31% à distribuição, 53,59% no varejo e 3% em outras funções. De acordo com o instituto, São Paulo é o estado onde mais se produz flores e plantas (em vasos) com uma larga diferença para outras unidades da Federação, além de ser o maior consumidor. Por consequência, é onde mais se emprega mão de obra familiar. Exportação – Entre janeiro e julho de 2022 o Brasil exportou US$ 7,1 milhões em produtos de floricultura, sendo a maior parte com ‘mudas de outras plantas ornamentais’, correspondendo a US$ 2,9 milhões do faturamento. Seguida por ‘bulbos, tubérculos, rizomas e similares’ que comercializou US$ 2,6 milhões para fora do país. ‘Folhagens, folhas, ramos de plantas, secos e itens para buquê’ atingiu US$ 1,1 milhão em vendas para o mercado externo. Países Baixos representaram 38,43% da receita, Estados Unidos na sequência com 16,14% do total exportado. A Itália é o terceiro maior comprador com 12,51%. Para quem busca profissionalização no segmento, o Senar/MS conta com um portfólio de cursos de Formação Profissional Rural e Promoção Social na cadeia produtiva da Floricultura para os produtores e trabalhadores rurais de Mato Grosso do Sul.

Brasil pode ter recorde de exportações de carne bovina

Negociações envolvendo animais padrão China carregam ágio de até R$ 20/@ em relação a animais destinados ao mercado doméstico

Fertilizantes: setor defende plano para garantir soberania e segurança alimentar

O setor de fertilizantes, reunido nesta semana na Exposibram, reafirmou a importância de se manter as recentes políticas públicas em favor de um equilíbrio entre a produção nacional e a importação. Em nota, o diretor-executivo do Sindicato Nacional da Indústria de Matérias-Primas para Fertilizantes (Sinprifert), Bernardo Silva, criticou a política que, “nos últimos 25 anos”, incentivou a importação e levou à “deterioração da produção nacional”. Ele lembra que hoje há 20 operações em 10 Estados brasileiros. Segundo o vice-presidente de Relações Públicas, Sustentabilidade, Estratégia e Desenvolvimento de Negócios da Mosaic Fertilizantes, Arthur Liacre, há potencial para crescer, uma vez que a produção nacional representa apenas 10% do que é consumido. Silva, do Sinprifert, diz que a indústria de fertilizantes é estratégica para o mundo, não só por segurança alimentar, mas por segurança nacional. “Os fertilizantes, apesar de serem commodities globais, têm a exploração concentrada em reserva mineral e não são todos os países que têm esse privilégio. O Brasil tem bastante recurso para isso e precisamos explorá-lo para ter soberania nacional, já que os fertilizantes têm sido usados nestas disputas geopolíticas”, afirmou.

MINUTO DO CAFÉ: atualização nas estimativas da Conab

Apoiando esse movimento altista, hoje (20) a Conab, em seu 3° Levantamento, atualizou as estimativas para a safra de 2022/23 no Brasil, maior produtor mundial de arábica.

Atualização de norma para agrotóxicos hormonais é publicada

As mudanças incluem o escalonamento de municípios sob exigência de aplicadores habilitados e a necessidade de declaração de uso dos herbicidas

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