Fertilizantes: evento sobre o agronegócio ocorreu em Curitiba

O Simpósio Sindiadubos NPK 2022 ocorreu no dia 27 de outubro, trazendo perspectivas do agronegócio

Tempo de leitura: 3 minutos

| Publicado em 31/10/2022 por:

Engenheira Agrônoma | Analista de Mercado

Fonte: AF News
Fonte: AF News

A Sindiadubos – Sindicato da Indústria de Adubos e Corretivos Agrícolas do Estado do Paraná promoveu, na última quinta-feira (27), o Simpósio Sindiadubos NPK 2022, que ocorreu em Curitiba.

O evento contou com palestrantes importantes do setor, como Aluísio Schwartz Teixeira (presidente da Sindiadubos), Luiz Fernando Garcia da Silva (diretor do Portos do Paraná – APPA) e Kellen Severo (jornalista especializada em economia e agronegócios).

A palestra da jornalista Kellen Severo, foi marcada pelas perspectivas do futuro do agronegócio, que segundo a especialista, são: mudança na geopolítica, agenda verde, digitalização e novas tecnologias, impacto da tecnologia nas profissões do agro e novo cenário da política brasileira. Cada temática foi debatida pela jornalista, no evento e também, no seu podcast, na JovemPan.

Sobre a mudança na geopolítica, Kellen trouxe assuntos como a guerra no Leste Europeu, o novo governo chinês, a seca dos Estados Unidos, a crise energética da Europa e as oportunidades de crescimento do agronegócio brasileiro, diante das dificuldades encontradas no resto do mundo.

Na agenda verde, o foco foi nas novas leis tributárias da Nova Zelândia, Canadá e Holanda, que estão em votação, para taxação da emissão de gases da criação animal.

As novas tecnologias e digitalização do agro, junto com o impacto disso nas profissões que envolvem o campo, definirão aqueles produtores e profissionais que darão um passo à frente no futuro e aqueles que ficarão obsoletos.

Por último, sobre a política brasileira, a jornalista debateu sobre as oportunidades e dificuldades que o país enfrentará diante de um novo governo, definido nesse domingo (30).

Fonte: AF News

Internalização de fertilizantes no Porto de Paranaguá

As empresas de fertilizantes europeias voltaram a produzir nitrogenados, após queda dos preços de gás natural no continente. Cerca de 60-65% da produção está operando normalmente, contra 30% observado no pico dos preços do gás. A empresa Yara informou que opera com 65% da capacidade de produção de amônia. Apesar do retorno, a Europa deve continuar importando fertilizantes para equilibrar os estoques, em baixa no momento.

A seca que afeta do Rio Mississipi causou queda no preço da ureia no NOLA, em US$ 40,00 / tonelada, fechando em US$ 611,00 / t. A movimentação das barcaças continua menor do que o necessário e, além disso, a demanda para a ureia, permanece baixa no país. Os produtores seguram a aplicação de nitrogênio líquido, devido as altas temperaturas que ocorrem. O produto tem melhor eficácia no período que antecede a neve.

Os preços continuam em queda no Brasil, impulsionados pela baixa demanda e grande oferta. A ureia CFR fechou em US$ 623,00 / t no porto, mas é possível encontrar oferta de US$ 600,00 / t. Os fosfatados encontram-se na mesma situação, ocorrendo, inclusive, a reexportação de 23,4 mil toneladas de DAP. Também foi reportado desvio na rota de um navio russo, que transportava MAP, pela falta de comercialização desde, no Brasil. O preço do MAP ficou em US$ 617,00 / t, com recuo de US$ 14,00 / t.

A empresa chinesa CMOC anunciou um leilão de compra de 30 mil toneladas de enxofre brasileiro. O leilão servirá como base para os preços do químico, para os próximos dias.

O mercado do KCl permanece baixista, isso porque a demanda está retraída. Desde junho de 2022 o preço caiu 50%, fechando em US$ 612,00 / t CFR.

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