Abrimos o dia falando sobre as atualizações do USDA nos Estados Unidos. As vendas semanais para exportação de grãos naquele país entre os dias 28 de abril e 04 de maio, somaram um volume de 257,300 mil toneladas para o milho, número bem abaixo do esperado. Os destinos foram o Japão, México, Coréia do Sul, Colômbia e Canadá.
Gostaria de relembrar que o plantio do milho naquele país, até o dia 07 de maio, alcançou 49% do total, um avanço de 23 pontos percentuais na semana! O plantio já supera em 7 pontos percentuais a média de 4 anos e em 18 pontos percentuais os trabalhos do ano anterior.
Apesar da pressão vindo do campo e da baixa demanda, os futuros do cereal encerraram a sessão de quarta-feira (10) variando +0,50% para o contrato maio na Bolsa de Chicago.

Quanto ao Brasil, nesta quinta-feira (11) foi divulgado os dados do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de abril pelo IBGE. Segundo o Instituto, a produção nacional de milho deve crescer em 8,8% ante ao ano anterior, totalizando assim um novo volume de 119,9 milhões de toneladas.
Para o milho 1° safra o volume deve somar 27,9 milhões de toneladas, cerca de 9,8% a mais que em 2022. Já o milho 2° safra deve crescer 8,5% ante ao ano passado, somando 91,9 milhões de toneladas.
Com números tão positivos no país, continuamos a ver os preços recuando no mercado físico e na B3.
Os futuros do cereal na Bolsa Brasileira encerram a sessão de quarta-feira (10) com o contrato maio recuando -0,90% e o julho -1,50%. Em Joaçaba/SC, a saca do milho recuou -2,2% no mesmo dia, sendo negociada a R$58,00.

