Economia da Zona do Euro melhora no 1° trimestre, mas preocupações persistem

Produção econômica na União Europeia aumentou 0,3% nos primeiros três meses de 2023.

Falta de logística eleva em 30% custo de frete no norte de MT

Fonte: Pedro Silvestre/Canal Rural Mato Grosso

Produtores rurais na região de Marcelândia cobram mais atenção em obras e manutenção das vias utilizadas para o escoamento da produção

Produção de arroz do RS será de 7,1 milhões de toneladas

A safra atual de arroz foi impactada pela diminuição da área semeada em 12% e pela estiagem, que causou a perda de 15.120 hectares

Embrapa 50 anos: a ciência que proporciona economia bilionária ao agro brasileiro

Bactérias selecionadas pela Embrapa Cerrados, há quatro décadas, evitam gastos anuais de US$43 bilhões em adubação nitrogenada

CNA vê necessidade de aumento de 18,5% no Plano Safra 23/34 do Brasil a R$403,88 bi

SÃO PAULO (Reuters) – A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) entrega nesta quinta-feira ao ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, propostas para o Plano Safra 2023/24 que incluem avaliação de que o volume de financiamentos precisa subir 18,5% na comparação com o orçamento do ciclo passado, para 403,88 bilhões de reais. Do total reivindicado, 290,7 bilhões de reais em financiamentos são necessários para custeio/comercialização e 113,09 bilhões de reais para investimentos. O Plano Safra 2022/23 ofertou um recorde de 340,88 bilhões de reais em financiamentos para produtores brasileiros, alta de 36% ante a temporada anterior. Segundo documento entregue ao ministro pelo presidente da CNA, João Martins, o setor precisa que recursos anunciados no plano estejam disponíveis ao longo de toda a safra, sem interrupções, como aconteceu na temporada anterior. A entidade quer ainda que o Tesouro oferte 25 bilhões de reais ao orçamento para subvenção às Operações de Crédito Rural do Plano Agrícola e Pecuário 2023/2024, sob a forma de equalização de taxas dos financiamentos, para garantir juros mais baixos à atividade. A confederação quer garantir orçamento de 2 bilhões de reais para a subvenção ao prêmio de seguro rural em 2023 e 3 bilhões de reais para 2024. Além disso, pede aumento do limite de Renda Bruta Agropecuária para enquadramento dos produtores nos programas de crédito rural (Pronaf, Pronamp e Demais), que ofertam juros mais baixos que o mercado.

Com avanço do uso de inseticidas mercado de agroquímicos cresce 33% em cana-de-açúcar

Categoria de herbicidas permanece a mais demandada pelos produtores, enquanto manejo com inseticidas quase dobrou em sete safras, frente à maior incidência da broca-da-cana e das cigarrinhas, aponta pesquisa da Kynetec.

Pós feriado de Tiradentes (21/4), a arroba do boi gordo apresentou poucos negócios e boa parte dos compradores fora das compras

Nessa terça-feira três praças monitoradas apresentaram ajustes negativos nas cotações no mercado físico do boi gordo, BA, MG e RO. Em São Paulo os preços se mantiveram estáveis e o boi comum continuou valendo R$ 265,00/@, e o “boi China”, R$ 280,00/@. Na B3, o contrato vigente fechou o dia em R$ 277,65/@, uma alta de 0,22% – com informações da Agrifatto. Por outro lado, na última semana, o bezerro apresentou movimentações distintas nas praças brasileiras, registrando avanço no MT e MS, queda em MG e SP, e estabilidade no restante das regiões. Dessa forma, a relação de troca entre o boi gordo e o animal de reposição recuou em cinco praças, se manteve estável em uma e avançou em duas, com destaque para MG que teve o maior avanço de 7,12%, devido à queda intensa do bezerro. O mercado físico do boi gordo teve preços estáveis nesta segunda-feira (24). Segundo o analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, a semana iniciou com inexpressiva fluidez dos negócios. “Em grande parte do país os frigoríficos ainda desfrutam de uma posição confortável em suas escalas de abate, e já foram evidenciadas novas tentativas de compra abaixo da referência do dia”, explica Iglesias. Com o auge da safra de boi gordo se aproximando, o foco principal está na abundante oferta de animais disponíveis para abate A perspectiva para o mês de maio no Centro-Norte brasileiro é de uma contundente redução das chuvas, o que irá resultar no desgaste das pastagens e em uma menor capacidade de retenção por parte do pecuarista. Em Dourados (MS), a arroba foi indicada em R$ 264. Em Cuiabá, a arroba ficou indicada em R$ 247. Em Goiânia, Goiás, a indicação foi de R$ 257 para a arroba do boi gordo. Em Uberaba, a arroba teve preço de R$ 270. Assim, as cotações para o boi, vaca e novilha permaneceram estáveis na comparação feita dia a dia. A cotação do “boi China” permaneceu com algumas ofertas de compra abaixo da referência, há, no momento, pouco ágio em relação a arroba do boi para o mercado interno. Região Norte de Mato Grosso A semana inicia com queda da cotação da novilha gorda em R$3,00/@. A ponta compradora tem optado por diminuir o volume de compras, uma vez que as escalas estão bem programadas.

Soja: biológicos no manejo de pragas traz incremento de até 8 sacas

Especialistas detalham manejo integrado que trouxe controle de até 50% nos ataques de mancha alvo e cercosporiose

STF derruba liminar e mantém ‘taxa do agro’

A taxa foi criada pelo governador Ronaldo Caiado (UB), no fim de 2022, e cobra uma alíquota de até 1,65% em cima da produção agropecuária

Comitiva da Abrapa visita estatais chinesas para promover algodão brasileiro

A promoção do algodão brasileiro para empresas chinesas foi reforçada com a Missão Vendedores, da Associação Brasileira de Algodão (Abrapa), que visitou, na sexta (21), três estatais da China. A Chinatex e a CNCGC são as maiores empresas de compra de algodão do país asiático. Ainda houve visita à China National Cotton Exchange (CNCE), organização que reúne milhares de compradores de algodão no país. “Apresentamos os produtores de algodão que fazem parte da comitiva brasileira, trocamos informações sobre nossas estratégias e, ao mesmo tempo, ouvimos a percepção das empresas sobre os nossos produtos”, contou Alexandre Schenkel, presidente da Abrapa. Schenkel disse que a comitiva ficou satisfeita com os retornos dados pelos empresários chineses. “Quanto maior a excelência do nosso produto, maior será a remuneração. Isso nos faz voltar motivados e com a certeza de que estamos no caminho certo”. Qualidade, rastreabilidade, sustentabilidade têm sido palavras que norteiam as visitas da comitiva da Abrapa durante toda a missão na Ásia. “Compartilhamos informações sobre o algodão brasileiro e todas as empresas que visitamos gostaram muito. A Chinatex e a CNCGC apontaram a necessidade de aperfeiçoar a padronização de lotes. Quanto à logística, temos o programa ABR-Log, que inicia neste ano com a certificação das práticas de escoamento entre a beneficiadora de algodão até o embarque nos portos”, informou Marcelo Duarte, diretor de Relações Internacionais da Abrapa e responsável pelo programa Cotton Brazil, que realiza a missão. Na sexta (21), o Cotton Brazil Outlook ocorreu em Pequim, reunindo empresários chineses e o embaixador do Brasil na China, Marcos Galvão. “Galvão falou muito bem da cadeia produtiva do algodão brasileiro. Com o Programa de Qualidade do Algodão Brasileiro, desenvolvido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária em parceria conosco, temos a certificação do Governo Federal para comprovar a qualidade da pluma. Concluímos a missão na China e agora seguimos para a Coreia do Sul, para mostrar o potencial do algodão brasileiro”, disse o presidente da Abrapa. Criado em 2019 pela Abrapa, o Cotton Brazil é o programa de promoção do algodão brasileiro em escala global, em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e com apoio da Associação Nacional de Exportadores de Algodão (Anea). A Missão Vendedores é o segundo intercâmbio comercial do Cotton Brazil neste ano. Em março, uma comitiva esteve na China.

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