BC aumenta projeção de crescimento da economia de 1% para 1,2%

Estimativa de inflação subiu de 5% para 5,8%, acima da meta.

Energia solar: governo zera impostos federais sobre placas fotovoltaicas

Programa oferece R$ 600 milhões em incentivos para 2023

Angus bate novo recorde de exportação de carne

A Carne Angus Certificada atingiu novo recorde de exportação. O total enviado ao mercado externo ao longo de 2022 alcançou a marca de 1,88 mil toneladas, conforme dados apurados pela Associação Brasileira de Angus e divulgados neste mês após balanço final do ano em reunião de diretoria da entidade. A quantia é 102% superior ao consolidado em 2021, quando os embarques somaram 934,01 toneladas. “Esse resultado é motivado pela alta dos envios para China e países do Oriente Médio”, afirma o presidente do Comitê Gestor do Programa Carne Angus Certificada, Nivaldo Dzyekanski, destacando ainda a abertura de mercado para Malásia, Portugal e Tailândia e a venda de outros tipos de produtos, como os inéditos entranha, linguiça e hambúrguer. A China, que recentemente retomou os embarques de carne bovina brasileira após suspensão por caso atípico de mal da vaca louca, continua sendo o principal destino da Carne Angus Certificada. Sozinha, abocanhou 81% do total exportado no ano passado, com foco na aquisição de cortes do dianteiro. Na série histórica do Programa, que completa 20 anos em 2023, o país asiático representa quase 50% de tudo o que já foi enviado de carne Angus pelo Brasil. “Isso nos mostra que os chineses provaram e aprovaram nosso produto”, afirma a gerente nacional do Carne Angus, Ana Doralina Menezes. Além da China, se destacaram como compradores Arábia Saudita, Emirados Árabes e Singapura. Os principais cortes exportados no ano foram filé mignon, filé de costela, contrafilé, coração de alcatra, lagarto e acém. A expectativa para 2023, segundo Dzyekanski, é de abertura de novos mercados e expansão dos embarques para o exterior. “A carne Angus tem um imenso potencial de crescimento, por isso iremos trabalhar para aumentar o leque de países que consomem nossos produtos. Queremos manter essa curva ascendente”, projeta o presidente do Comitê. Criado neste ano, o colegiado busca exatamente amplificar o fomento ao programa, que é o maior em atuação no segmento de cortes nobres.

Pesquisadores aumentam em até 120% a sacarificação do bagaço da cana-de-açúcar

A descoberta pode aumentar e baratear a produção do etanol de segunda geração.

CNA: impostos da agricultura podem subir 875%

Entidades do setor defendem que haja uma alíquota diferenciada para o agronegócio na reforma tributária, se o modelo de tributação única for adotado

Ipea revê para cima projeção da inflação em 2023

Mesmo com a tendência de queda das pressões inflacionárias demonstrada nos últimos meses, o Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea) reviu para cima a expectativa de inflação para 2023. Na nova projeção do instituto, divulgada nesta terça-feira (28), no Rio de Janeiro, a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) chegaria a 5,6% em 2023, ante projeção de 4,9% feita em dezembro. A revisão do IPCA ocorreu por causa do “desempenho menos favorável dos preços administrados e dos serviços, especialmente os relativos à educação”, segundo o Ipea. A projeção do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) passou de 4,9% para 5,5%. “A expectativa é que 2023 reflita o que foi observado no primeiro bimestre de 2023, com contínua desaceleração dos preços dos bens e serviços livres, aliada a uma alta mais intensa dos preços administrados”, informou o Ipea. Impactos Segundo o instituto, também devem impactar a inflação deste ano a reoneração dos combustíveis, por um lado, e a queda do preço de venda da gasolina pela Petrobras às distribuidoras por outro, bem como o reajuste acima do esperado para os planos de saúde no primeiro bimestre. Dessa forma, o Ipea reviu a projeção de inflação dos bens e serviços monitorados para 8,2%, ante os 5,6% previstos em dezembro. Para os serviços livres, o instituto destaca a influência do reajuste das mensalidades escolares acima da estimada, que elevou a expectativa de inflação para os serviços educacionais de 5,7% para 8,5% em 2023. Com isso, a previsão para os serviços totais subiu de 5,4% para 6%. Alimentos De acordo com o Ipea, houve “bom comportamento” na variação de preço dos alimentos no primeiro bimestre, o que serviu de contraponto a outros segmentos analisados. Assim, a inflação dos alimentos esperada para o ano caiu de 5,2% para 4,5%.

Boi: semana começa com preços em alta

No mercado brasileiro do boi gordo, as negociações envolvendo animais padrão China voltaram a acontecer acima da referência média.

Instituto CNA lança edital que visa garantir origem e qualidade dos cafés especiais do Brasil

Chamada Pública tem parceria com Sebrae e ABDI e está aberta até 5 de maio

Setor agrícola do Brasil pede R$1,5 bi à Fazenda diante de escassez de crédito

SÃO PAULO (Reuters) – A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) enviou um ofício ao Ministério da Fazenda solicitando a suplementação orçamentária de 1,5 bilhão de reais para equalização de taxas de juros do crédito rural pelo Plano Safra, diante do esgotamento de recursos de algumas linhas antes do previsto. Segundo comunicado da CNA divulgado nesta terça-feira, o ofício foi assinado pelo presidente da entidade, João Martins, citando que diversas linhas de crédito estão suspensas. “A elevação da taxa de juros e o orçamento insuficiente fizeram com que os recursos para a equalização das taxas no crédito rural acabassem antes do previsto. Além disso, a elevação dos custos de produção impactou no aumento do ticket médio das operações”, disse. A entidade ressaltou que, com as interrupções de algumas linhas ainda no início da safra 2022/23, muitas operações ficaram paradas nas esteiras de crédito das instituições financeiras, atrasando investimentos em armazenagem, irrigação e práticas de agricultura de baixo carbono. Além disso, o produtor rural precisou de mais recursos para financiar sua produção, em detrimento da adoção de inovações tecnológicas, afirmou. “Ainda no ofício, a CNA reconhece e entende as dificuldades enfrentadas com o orçamento. Entretanto, avalia que a aprovação e a liberação do volume de recursos solicitado é imprescindível e urgente para garantir a continuidade dos investimentos do setor.” No início deste mês, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, solicitou ao Ministério da Fazenda o montante de 1 bilhão de reais para equalização de juros do Plano Safra, que permitiria a liberação de 30 bilhões de reais em crédito adicional aos produtores até o final do ciclo 2022/23, em junho. Na ocasião, o ministro disse que este é um período importante para este tipo de solicitação, pois as principais feiras do setor já começaram a acontecer no país, momento em que os produtores adquirem máquinas e equipamentos agrícolas.

Chuva e luminosidade deixam desenvolvimento do algodão aquém do esperado

Situação se dá especificamente na área produtora de Goiás.

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