Exportações de suco de laranja crescem 17% no fim de 2022

Embarques de suco de laranja cresceram 17,19% de julho a dezembro de 2022, período que marca o primeiro semestre da safra 22/23

China aprova duas variedades de cana transgênica do CTC

Elas são a CTC20Bt e a CTC9001Bt, ambas resistentes à broca e ajudam a reduzir o uso de agroquímicos nos canaviais.

Preços das frutas caem no Brasil, aponta Conab

Se por um lado a maioria das frutas teve redução de preços, ao mesmo tempo batata e tomate ficaram mais caros

Preço do boi gordo no mercado futuro sinaliza correção após quedas consecutivas

O preço do boi gordo, no mercado físico, oscilou ao longo dos primeiros dias de 2023, mas segue acumulando leve ganho frente ao valor que encerrou 2022.

Plano Safra 23/24 vai reforçar conversão de pastagens em lavouras, diz Fávaro

Fonte: Fundação Roge

Por Roberto Samora SÃO PAULO (Reuters) – O próximo Plano Safra (2023/24) deverá contar com o reforço de um programa mais robusto para estimular a conversão de pastagens degradas em lavouras, para que o país possa ampliar a área plantada com grãos em 5% a cada temporada por vários anos sem realizar desmatamentos, disse o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, nesta terça-feira. Em entrevista à Reuters, ele reafirmou que esse crescimento seria possível com o país utilizando cerca de 40 milhões de hectares de pastagens degradadas, que podem ser convertidas em lavouras. Para isso, crédito agrícola com taxas adequadas será oferecido, acrescentou o ministro, citando que outra prioridade do governo será o apoio à expansão do seguro agrícola. Antes de sua primeira viagem internacional como ministro, para um evento na Alemanha, Fávaro disse que o plano permitiria um aumento importante na produção de grãos e oleaginosas do Brasil, que hoje planta em cerca de 77 milhões de hectares, respeitando preocupações relacionadas ao meio ambiente. “Teremos incremento dos recursos para equalizar taxas de juros para esse programa que vamos criar de investir na conversão de pastagens”, disse o ministro citando as prioridades do próximo Plano Safra. Normalmente, por meio da chamada equalização de juros, o Tesouro subsidia programas de financiamento com taxas mais baixas dentro do Plano Safra, principalmente para pequenos produtores. A ideia de Fávaro ainda lembra objetivos do Plano ABC, lançado no final do segundo mandato de Lula. Mas esse programa para estimular a agricultura sustentável seguiu com abrangência relativamente pequena nos últimos anos, em relação ao total ofertado no Plano Safra. O ministro lembrou que o país tem atualmente cerca de 150 milhões de hectares de pastagens com baixa produtividade ou em processo de degradação ou áreas já degradadas, ao citar o estoque de terras do Brasil. “Por que não é convertido isso em lavoura? Por falta de investimento. Então vamos criar uma linha de crédito, com juros compatíveis, com carência, com prazos alongados… Para que o produtor possa tomar esse recurso e fazer essa conversão…”, afirmou ele, por telefone. Com isso, ele acredita em um aumento de área plantada de 5% ao ano por várias safras. “É algo factível, a um ritmo chinês, mas de forma sustentável.” Ele não deu detalhes sobre o patamar de juros que deverá ser buscado neste programa. Respeito ao ambiente e à lei O ministro afirmou que o novo governo respeita o meio ambiente e combate desmatamentos ilegais, mas não se pode tirar o direito previsto na legislação nacional de o produtor abrir parte das matas de sua propriedade. Ele defendeu que, se consumidores querem desmatamento zero no Brasil, algo que vai além da legislação atual, devem realizar pagamentos por serviços ambientais, para que os agricultores e proprietários de terras sejam recompensados por manter a floresta em pé. “Somos um governo que preza pela legalidade. Se o desmatamento fora do Código Florestal tem que ser combatido, porque está fora da lei, como nós vamos tirar o direito que está na lei de o produtor desmatar 20% da floresta e 65% no Cerrado?”, disse ele, ao ser questionado sobre o assunto. A legislação brasileira autoriza o desmatamento de parte das propriedades rurais, em percentuais que variam de acordo com a região. Ele reforçou, contudo, que é possível ter desmatamento zero no Brasil, “mas aí é preciso ter pagamentos por serviços ambientais, quem quer que não desmate que pague ao produtor”. A posição do ministro bate de frente com o que pensam alguns consumidores, especialmente na União Europeia. A pressão contra o desmatamento, mesmo aquele feito de forma legal, tende a aumentar nos próximos anos, já que as maiores multinacionais do agronegócio possuem metas para eliminar todo o desflorestamento –mesmo o realizado de acordo com a lei– de suas cadeias produtivas a partir de 2025 ou 2030. “A grande diferença é que nos últimos quatro anos não tinha uma relação de respeito com o meio ambiente, e isso mudou”, afirmou ele. Portas abertas Questionado sobre o ceticismo e críticas de algumas associações representativas de produtores em relação ao novo governo –muitas delas apoiadoras do ex-presidente Jair Bolsonaro–, Fávaro disse que estará aberto a todos “que quiserem cumprir a lei e a todos que quiserem respeitar a produção sustentável”. “Esses têm as portas abertas, mas quem preferir acreditar em fake news. O presidente Lula já disse mais de uma vez que não taxará exportações, que vai respeitar o direito da propriedade, vai respeitar os direitos adquiridos, que vai respeitar que produtor tenha armas para fazer o primeiro combate caso bandidos venham perturbar sua paz”, comentou, em referência a preocupações expressas por algumas entidades de classe. Sobre o fato de a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) ter passado para o Ministério do Desenvolvimento Agrário, Fávaro disse que há um entendimento de que a estatal possa trabalhar também para o Ministério da Agricultura, colaborando com a política agrícola dos pequenos agricultores e também dos produtores de alta escala. Ele também reafirmou que quer aperfeiçoar as informações sobre os mercados agrícolas e de produção e estoques apresentadas pela Conab.

Quase 100 cidades estão em situação de emergência no RS

Estado tem 98 municípios em situação de emergência por causa da estiagem desde dezembro de 2022

Mariana Tellechea assume presidência da Associação Brasileira de Angus

Segundo a pecuarista, um dos focos será o estímulo à certificação de propriedades dentro do protocolo Angus Sustentabilidade

Mercado halal prevê faturamento de US$ 11,2 trilhões em 2028

Fonte: Compre Rural

A Cdial Halal fecha 2022 com crescimento de 100% na certificação halal para o segmento de agricultura, quando comparado com 2021, e promete aumentar o número de certificações em todas as categorias em 25% este ano. “Foi um ano de muitos desafios, mas com resultados excelentes, sustentados pela ampliação de mercado e pelo interesse das empresas brasileiras em exportarem seus produtos para um mercado que prevê faturamento de US$ 11,2 trilhões em 2028 no mundo”, ressalta o diretor de Operações, Ahmad M. Saifi. No período, foram certificadas 30 empresas ligadas à agricultura, que também englobam indústrias de alimentos. Entre os pontos relevantes deste resultado e que acenam para um 2023 ainda melhor foram as certificações destinadas para o segmento agro, incluindo criação e abate de bovinos, além da produção de peixes. A expectativa da Cdial Halal é de que, em 2023, o setor de proteína cresça entre 15% e 20%. “Temos um mercado abundante e necessita de nossas proteínas. Faltam as empresas abrirem novos horizontes e participarem, efetivamente, deste mercado que cresce a cada ano. Hoje, a população muçulmana está em torno de 1,8 bilhão de pessoas no mundo e a expectativa é de que sejamos um terço da população nos próximos 10 anos. Alguns países se destacam neste desenvolvimento econômico, principalmente, pelo aumento de renda disponível como a Indonésia, Malásia, Índia, Paquistão, Nigéria e Irã”, ressalta Ahmad. Nos últimos anos, os alimentos halal se tornaram populares entre os consumidores muçulmanos e não muçulmanos, pois evoluíram de um certificado halal, embasado na religião, para garantia de segurança alimentar, higiene e confiabilidade. “Vários países, como o Japão, Austrália e outros buscam a certificação halal, porque têm conhecimento do processo de rastreabilidade e qualidade”, alerta o diretor. Não só as indústrias de alimentos podem ter o passaporte de acesso a este mercado pujante e rentável, mas também outros setores como bebidas (sem álcool), cosméticos, farmacêuticos, químicos, industrializados e outros.

Haddad diz que governo quer votar reforma tributária no 1º semestre

Fernando Haddad, disse que leva três recados à comunidade internacional – político, econômico e ambiental –, que são: respeito à democracia, sustentabilidade fiscal com justiça social e reindustrialização com sustentabilidade ambiental

Algodão: semeadura chega a quase 15% em Mato Grosso

Trabalhos com o milho, segundo o Imea, atingiram até o momento 0,42% da área destinada para a safra 2022/23

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