O leilão indiano teve encerramento na última semana, com a compra de 1,5 milhão de toneladas de ureia, ao valor de US$ 573-578/tonelada. O volume ofertado passou de 2 milhões de toneladas, o que demonstra um excedente na quantidade mundial, reforçando o comportamento baixista do mercado, com desvalorização dos preços.
Governo russo estuda a cota de exportação de fertilizantes para cada empresa e nutriente, para aplicação em 2023. Pode haver limite de exportação de 7 milhões de toneladas para nitrogenados, entre janeiro e maio e, deste número, 4,6 milhões são reservados para a ureia.
Para os fosfatados, segundo o Ministério da Indústria e de Comércio Exterior da Rússia, a cota de exportação para 2023, com vigência entre janeiro e maio, é de: 1,74 milhões de t para o MAP, 2,7 milhões de t de NPK e 0,48 milhões de toneladas de NPS. O DAP pode ser exportado livremente, sem restrições.
Foi registrado, na Europa, a compra de 25 mil toneladas de amônia com valor de US$ 1.052/t CFR, da empresa EuroChem.
Os produtores dos Estados Unidos se organizam para a compra de adubos para a safra milho de 2023. Assim, aumenta-se a especulação acerca dos nitrogenados, para a garantia de um melhor preço.
O mercado de amônia segue fraco nos EUA, pois, apesar da chegada do inverno, o clima permanece quente em várias regiões, impedindo o uso de amônia para aplicação direta no campo. O contrato de Tampa, em novembro, ficou em US$ 1.150/t CFR.
No Brasil, as cotações de ureia permanecem baixistas, devido a demanda controlada e alto volume estocado. Entre final de dezembro e início de janeiro as compras devem ser retomadas pelas revendas e produtores, em preparação para a safrinha 2023.
Os negócios de fosfatados tiveram breve aumento no Brasil, durante o mês de novembro, impedindo o recuo das cotações. O valor de internalização do MAP está em US$ 602/t.
Já o KCl segue em desvalorização, pois os estoques permanecem altíssimos, com compras controladas. O indicador do cloreto de potássio no Brasil está a US$ 548/t CFR.