NITROGENADOS – Os preços de ureia seguem em baixa, por mais uma semana, mas num curto prazo, tendem a aumentar, assim que os produtores começarem o preparo de terra para as próximas safras. Os preços seguem pressionados pela oferta em fartura, diante da demanda fraca. A partir de fevereiro, deve-se verificar movimento de aumento da demanda, nos países do hemisfério norte, como Índia, Estados Unidos, China e nos países da União Europeia.
No Brasil, os produtores permanecem focados na safra de soja e devem intensificar as colheitas em fevereiro. Após isso, irão se preparar para o plantio de milho. Dentre os fertilizantes nitrogenados, apresentaram queda a ureia, com valor de internalização de US$ 468,00 / tonelada CFR e o SAM, internalizado por US$ 258,00 / tonelada CFR (queda mensal de -6,5% e -1,9%, respectivamente).
AMÔNIA – Mercado encontra-se com poucas negociações, no âmbito internacional. O insumo segue desvalorizado, devido às quedas do gás natural, na Europa e, pela queda no contrato de Tampa para janeiro, que ficou em US$ 975,00 / tonelada (queda de US$ 55,00 / t, em relação a dezembro, menor valor desde julho de 2022).
FOSFATADOS – 2023 teve início com aumento nos preços de MAP, no Brasil. A relação de troca favoreceu o produtor na compra desse insumo, carregando um aumento nos preços em 4%, dentro da semana.
Nos Estados Unidos, a ocorrência de seca e fortes nevascas atrapalharam o mercado de fosfatados, que se mantem em baixa. A demanda deve retomar com o início da primavera.
ENXOFRE – Empresas dos Emirados Árabes, Catar e Kuwait fecharam contratos com valores entre US$ 154-600 / tonelada FOB, com redução de US$ 30,00/t, em relação a dezembro de 2022.
No Brasil, a semana fechou com o valor do enxofre em US$ 195,50 / tonelada.
POTÁSSIO – Segundo especialistas da StoneX, o Brasil foi um dos únicos atores a movimentar o mercado do insumo. O retorno da demanda influenciou os preços de KCl, que estão em US$ 509,00 / tonelada, valor US$ 6,00 / tonelada maior, que dezembro.