Farelo de Trigo: entenda como este derivado é utilizado na alimentação animal

O uso pode ser realizado na composição das rações, de diferentes tipos de criação animal

Tempo de leitura: 2 minutos

| Publicado em 28/12/2022 por:

Engenheira Agrônoma | Analista de Mercado

O farelo de trigo é um substituto do farelo de milho, componente energético de rações para animais ruminantes, como o gado.

Em momentos que os preços do milho sobem, assim como os do farelo de milho, tornam-se onerosos. Assim, o farelo de trigo entra nas dietas dos rebanhos.

O derivado do trigo é um subproduto do seu esmagamento, que possui alto teor energético e proteico, podendo ser encontrado em diversas regiões do Brasil, a preços atrativos. Durante o processo de esmagamento do trigo, 70% a 75% são destinados a farinha, sobrando de 25% a 30% em farelo de trigo (FT) e farelo de trigo remoído (FTR).

O manejo nutricional dos animais leva em consideração as necessidades nutricionais de cada espécie, assim como suas características, como raça, idade, finalidade, etc.

Além do uso na alimentação de ruminantes, pode ser utilizado para equinos, aves, caprinos, ovinos e na psicultura.

Nutricionalmente, o farelo de trigo é composto de:

– Matéria Seca (MS) – 88 a 89;

– Proteína Bruta (PB) – 15 a 17,09;

– Extrato etéreo (EE) – 3,5 – 6,41;

– Extrato Não Nitrogenado (ENN) – 64,81;

– Fibra Bruta (FB) – 6,88 a 11;

– MM – 4,81;

– Nutrientes Digestíveis Totais (NDT) – 77,71 a 78;

– Proteína Digestiva Ruminal (PDR) – 79,3 a 80.

Como o farelo de trigo pode ser utilizado:

– Na composição da ração e proteinados na pecuária de corte, nas fases de cria, recria, engorda, confinamento e semiconfinamento;

– Na substituição parcial do milho;

– Na composição de rações na pecuária leiteira, nas vacas em lactação, secas, novilhas e touros;

– Na mistura com compostos volumosos, como palma, capim, silagem e feno.

FARELO DE TRIGO POR REGIÃO (preços a retirar-FOB)

No OESTE DO PARANÁ preços de negócios entre R$ 680/t a R$ 780/t FOB no granel e no ensacado preço médio de R$ 780/t FOB.

No NORTE DO PARANÁ os preços praticados no granel foram entre R$ 700/t a 750/t FOB, e no ensacado preço médio de R$ 780/t FOB.

Na região de CURITIBA – PR, a cotação ficou em R$ 700/t a R$ 750/t FOB diferido no granel. No ensacado preço médio ficou em R$ 780/t FOB.

Nos moinhos da grande SÃO PAULO – SP os preços praticados no granel ficaram em torno de R$ 850/t FOB a R$ 950/t FOB diferido, e o ensacado ficou em R$ 950/t FOB.

Nos moinhos do RIO GRANDE DO SUL, os preços em Porto Alegre a granel foram negociados entre R$ 930/t a R$ 1.030/t FOB. No ensacado, volumes de negócio a R$ 1.030/t FOB. Em Caxias do Sul volumes a granel negociados entre R$ 950/t a R$ 1.050/t FOB. No ensacado, os preços praticados foram em média de R$ 1.050/t FOB.

Em SANTA CATARINA, na região de Mafra volumes de negócios no granel entre R$ 930/t a R$ 1.030/t FOB e no ensacado na média de R$ 1.030/t FOB. No Oeste catarinense, negócios no granel entre R$ 950/t e R$ 1.050/t FOB e no ensacado a R$ 1.050/t FOB.

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