Começamos a semana com atualização da Balança Comercial preliminar no Brasil, com dados da Secex até a 2° semana de abril.
Durante os 10 dias úteis contabilizados, as exportações do milho totalizaram 29,073 mil toneladas, o que representa apenas 6,17% do volume total embarcado em abril de 2023.
Apesar disso, os futuros do cereal encerraram a segunda-feira (15) operando no campo positivo da Bolsa Brasileira, com o contrato maio variando +1,92%, e julho +1,41%.
O principal suporte veio da valorização diária do dólar frente ao real, o acaba por favorecer o câmbio para as exportações brasileiras.
No mercado físico o dia foi equilibrado, com recuos na saca do milho apenas em algumas regiões, como em Primavera de Leste/MG onde a saca recuou 2,3%, e em Chapecó/SC com uma queda de 1,8%.
No mercado externo, tivemos a atualização das inspeções semanais de grãos para exportação nos EUA, que para o milho, na semana encerrada no dia 11 de abril, totalizaram 1,331 milhão de toneladas, abaixo da semana anterior, porém acima das 1,237 milhão de toneladas inspecionadas em igual período do ano anterior.
O USDA atualizou também o Crop Progress para a cultura, informando que até o último dia 14 o plantio chegou a 6% do total previsto, 1 ponto percentual abaixo dos trabalhos do ano anterior, e 1 acima da média de 5 anos. O avanço semanal do plantio foi de 3 pontos percentuais.
Também na segunda-feira (15) foi reportado a venda de 135 mil toneladas de milho 2023/24, e 30 mil toneladas safra 2024/25 para o México, um total de 165 mil toneladas.
Os futuros do milho na bolsa de Chicago encerraram a sessão no vermelho, ainda pressionados pela baixa demanda pelo cereal norte-americano, e pela alta do dólar no dia, piorando a competitividade na exportação, assim como as previsões climáticas favoráveis no país.
O contrato maio variou -0,92% e o julho -0,67%.