A semana começou com atualização da Balança Comercial preliminar no Brasil.
Segundo os dados da Secex, até a 2° semana de março (6 dias úteis) foram exportadas 173,714 mil toneladas de milho não moído, exceto milho doce. O volume representa 13% do total exportado em todo o mês de março de 2023.
Durante os 6 dias, a média diária de embarques foi de 28,952 mil toneladas.
Falando um pouco da situação do milho no país, toda a atenção está voltada para o milho safrinha.
O plantio deste milho já ultrapassou 88% da área prevista, deixando agora fortes preocupações com os possíveis impactos nas lavouras ante às recentes previsões climáticas.
Para os próximos dias foi apontado a chegada de uma nova onda de calor sobre as principais regiões produtoras, temperaturas que podem chegar a 40°C e redução no regime de chuvas.
Tal informação atuou como forte suporte para os futuros do milho na B3, e nesta segunda-feira o contrato maio teve uma variação de +1,81%.
Quanto ao mercado externo, temos a atualização das inspeções semanais de grãos para exportação nos EUA.
Na semana encerrada no dia 07 de março, foram inspecionadas 1,121 milhão de toneladas de milho, volume praticamente igual a semana anterior, e acima das 1,026 milhão de toneladas inspecionadas em igual período do ano anterior.
Os futuros do milho em Chicago reagiram, e encerraram a sessão de segunda-feira (11) com uma variação de +0,45% para o contrato maio e +0,44% para o julho.