Após recuar forte na sessão de sexta-feira (28), os futuros do milho operaram com estabilidade nesta segunda-feira (01) lá na bolsa de Chicago, com o contrato setembro variando -0,10%, e o dezembro -0,05%.
O movimento negativo de sexta-feira (28) foi reflexo do relatório nos EUA, informando os novos números para área de plantio, e estoques de grãos naquele país.
Começando pelos estoques trimestrais, o volume divulgado foi de 126,83 milhões de toneladas de milho, vindo acima da média esperada pelo mercado, e das 104 milhões de toneladas disponíveis no estoque de 2023.
A área de plantio também trouxe surpresas, sendo maior do que o esperado, atualizada em 37,02 milhões de hectares.
Já nesta segunda-feira (01) a atualização foi para as condições de lavouras norte-americanas, e inspeções semanais para exportação.
Na semana encerrada no dia 30 de junho, 67% das lavouras de milho se encontravam em boas/excelentes condições, uma queda de 2 pontos percentuais ante a semana anterior.
Ainda, 24% das lavouras foram consideradas em condições regulares, e 9% entre ruins/péssimas.
Quanto às inspeções semanais, estas totalizaram na semana encerrada no dia 27 de junho, um volume de 819,577 mil toneladas de milho, bem abaixo do volume da semana anterior, porém acima das 675,889 mil toneladas inspecionadas em igual período do ano anterior.
Falando agora do Brasil, vimos que os futuros do milho começaram a semana recuando na B3, com o vencimento setembro variando no dia -1,06%, e o novembro -1,34%.
Mesmo com a estabilidade do cereal em Chicago, e valorização do dólar, o movimento foi negativo por aqui, pressionado principalmente pelo avanço da colheita do safrinha aqui no país, em conjunto com o resultado dos estoques nos EUA.