Essa semana começou um pouco diferente aqui no Brasil, sem atualização dos números das exportações de grãos para a última semana. Segundo a Secretaria de Comércio Exterior, a Balança Comercial do mês será divulgada no dia 01 de setembro.
Vale lembrar que a Anec havia revisado suas estimativas para as exportações dos grãos, apontando que os embarques do milho devem ficar entre 8,5 milhões e 10,282 milhões de toneladas.
No campo, a Conab atualizou que a colheita do milho safrinha avançou 5,2 pontos percentuais na última semana, indo para 84% da área total. Em igual período do ano anterior os trabalhos estavam cerca de 93,8% finalizados. No Maranhão ainda restam cerca de 1%, Goiás 3%, Minas Gerais 13%, São Paulo 40%, Mato Grosso do Sul 41% e Paraná 52%.
Indo para o mercado externo, os futuros do cereal encerraram a sessão de segunda-feira (28) variando +1,66% para o contrato setembro na Bolsa de Chicago, com as cotações mantendo o movimento altista na manhã dessa terça-feira (29).
Os futuros ganharam força após o USDA reduzir as condições de lavouras nos EUA. Segundo o departamento, as lavouras encerraram a semana do dia 27 com 56% em boas/excelentes condições, indicando um recuo de 2 pontos percentuais ante a semana anterior. As lavouras em condições regulares permaneceram em 27% e cerca de 17% estão em condições ruins/péssimas.
O recuo nas condições de lavouras já era esperado pelo mercado, pois a região do Centro-Oeste está sofrendo com fortes ondes de calor e déficit hídrico, as quais se intensificaram na última semana.
Além disso, os dados das inspeções semanais para exportação naquele país continuam abaixo dos níveis de 2022. Na semana encerrada no dia 24 foram inspecionadas 597,144 mil toneladas de milho, acima da semana anterior, porém abaixo do volume de 699,829 mil toneladas inspecionadas em igual período do ano anterior.
Na segunda-feira (28) o USDA reportou a venda de 123 mil toneladas de milho safra 2023/24 para o México.
