Estamos quase terminando mais uma semana repleta de novidades. Após o relatório de oferta e demanda do USDA, comentado no artigo anterior, contamos com atualização das vendas semanais para exportação de grãos nos Estados Unidos.
Entre os dias 31 de março e 06 de abril foram vendidas 527,700 mil toneladas de milho, uma queda de 58% ante ao volume da semana anterior. Os destinos foram a China, México, Japão, Colômbia e demais locais desconhecidos.
Além disso, o USDA reportou nesta quinta-feira (13) uma venda de 327 mil toneladas de milho norte-americano para a China.
Os futuros do cereal na Bolsa de Chicago encerraram a sessão de quarta-feira (12) avançando +0,77% no contrato maior, porém volta a operar no campo negativo no dia seguinte, recuando pela manhã -0,36% e negociado a US$ 6,536 por bushel.
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Falando sobre o Brasil, a quinta-feira (13) foi de atualização do levantamento de safra 2022/23 pela CONAB.
Quando comparamos os números com o levantamento do mês de março, notamos que quase não há diferença significativa entre eles.
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A área total para o plantio do milho teve uma leve redução nas estimativas, saindo de 22,04 milhões de hectares e indo para 21,97 milhões de hectares. O consumo doméstico também teve uma mínima redução, caindo para 79,32 milhões de toneladas. As exportações permanecem inalteradas em 48 milhões de toneladas.
Quanto a produção e estoques finais, esses tiveram um pequeno aumento. Os números passaram para uma produção de 124,88 milhões de toneladas e estoques finais de 7537 mil toneladas.
Com o aumento da oferta do cereal no curto prazo, os preços da saca no mercado físico seguem pressionados.
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