Esta quinta-feira (12) foi finalmente positiva para os futuros do café arábica em Nova York. Após 9 sessões seguidas de desvalorização, o contrato março volta a subir +3,96%, encerrando cotado a 149,60 cents/lp.
O motivo foi a divulgação da inflação ao consumidor nos EUA, que veio abaixo do esperado pelo mercado. Segundo o Departamento do Trabalho, a inflação no país norte-americano caiu 0,1% no mês de dezembro, acumulando assim uma alta anual no CPI de 6,5%.
Tal notícia trouxe alívio para os ativos de risco ao redor do globo, em especial o café, pois aumenta a possibilidade de que o Fed reduza o ritmo de aumento de juros naquele país, que é o maior consumidor mundial da bebida.
Ademais no Brasil, ainda nos deparamos com baixa liquidez no mercado doméstico, com os cafeicultores firmes segurando seu grãos e aguardando novos patamares para os preços. Do dia 10 para o dia 11, a saca de café arábica e conilon tiveram desvalorizações nas principais praças de negociação do país. Em Minas Gerais, a saca de arábica em Guaxupé desvalorizou -3,1% e em Manhuaçu -5,5%.
Segundo atualização da Cecafé, as exportações brasileiras de café até o dia 11 deste mês totalizaram 1,098 milhão de sacas de 60kg, volume com 195 mil sacas abaixo do exportado no mesmo período em 2022.