MINUTO DO CAFÉ: apesar de recuperação, preocupação com a demanda ainda assombra o café

No momento, o principal divisor de águas para os preços é o Brasil, maior produtor mundial de café.

Tempo de leitura: < 1 minuto

| Publicado em 29/11/2022 por:

Engenheira Agrônoma | Analista de mercado

Apesar de iniciar a semana no vermelho, os futuros do café arábica inverteram a situação e encerraram a sessão de terça-feira (29) disparando +3,53%, com o contrato março encerrando cotado a 168,60 cents/lp. O suporte veio do dólar que atuou em queda no dia, encerrando a R$5,29, um recuo de -1,38%.

No momento, o principal divisor de águas para os preços é o Brasil, maior produtor mundial de café. A preocupação está em torno do tamanho da safra brasileira e oferta efetiva para o mercado. Como sabemos, apesar das altas estimativas de produção, a região Sul de Minas Gerais, principal estado produtor, está sofrendo com chuvas de granizo que trouxeram danos consideráveis aos cafezais. Apesar disso, com previsões para os próximos dias de bons níveis pluviométricos nas principais regiões produtoras, o mercado segue precificando uma boa safra.

Não apenas isso, a China preocupou nesta segunda-feira (28) com o aumento no número de casos de covid-19 e de cidades em lockdowns. O ocorrido levou os futuros do café arábica em NY para uma queda de -1,33% no dia, precificando a menor demanda no país asiático.

No mercado doméstico do Brasil, a variação foi positiva para o preço da saca nas principais praças de negociação. Na segunda-feira (29), a saca em Guaxupé/MG valorizou +2,1% no dia e +6,5% na semana, valendo R$990,00.

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