Iniciando pelo Brasil, temos atualização da Anec, apontando um corte de 520 mil toneladas em suas estimativas para as exportações da soja em março, volume agora previsto em 13,49 milhões de toneladas, bem abaixo das 14,44 milhões de toneladas embarcadas neste mês em 2023.
Para o farelo de soja, as estimativas também apresentaram um corte, sendo previstas agora em 1,9 milhões de toneladas embarcadas.
Falando agora do mercado esterno, hoje é dia de atualização nos EUA, com o USDA trazendo importantes relatório como os estoques de grãos no país, e intenções de plantio para a safra 2024/25.
As vendas semanais para exportação já foram atualizadas, e entre os dias 15 e 21 de março foram vendidas 263,900 mil toneladas de soja 2023/24, uma queda de 47% ante a semana anterior.
Os destinos foram a China, Alemanha, México e Indonésia. Para 2024/25 as vendas totalizaram 120 mil toneladas de soja para destinos desconhecidos.
O baixo volume anunciado atua como pressão para os futuros da soja na Bolsa de Chicago, mas não apenas isso.
O grão estava contando com recuperação nas últimas semanas, apoiado principalmente nas fortes valorizações do óleo de soja, que acabou por reverter esse cenário.
A pressão para os derivados de soja vem do avanço na colheita do grão na Argentina, que está contando com um clima seco e favorável para os trabalhos no campo.
O contrato maio de soja encerrou a quarta-feira (27) variando -0,55%, e o julho -0,49% na CBOT.