Após quedas significativas, os futuros da oleaginosa voltam a subir na bolsa de Chicago, trazendo um certo alívio para a commodity.
Na sessão de quarta-feira (31), o contrato março encerrou com uma variação de +0,30% e o maio de +0,41%, isso após também ter operado em alta na sessão anterior.
Mesmo com as recentes compras pelo farelo de soja impulsionando às cotações do derivado e do seu grão, maiores altas ainda são impedidas devido a fraca demanda pela soja norte-americana.
Entre os dias 19 e 25 de janeiro, foram vendidas apenas 164,500 mil toneladas de soja 2023/24, extremamente abaixo do esperado, com uma queda de 71% ante às vendas da semana anterior. Os destinos foram a China, Egito, México, Espanha e Indonésia.
Como comentado acima, as vendas para o derivado foram positivas, e nesta mesma data o volume foi de 494,200 mil toneladas de farelo, 93% acima do volume vendido na semana anterior! Os destinos foram as Filipinas, República Dominicana, Columbia e locais não comentados.
No Brasil, a Deral atualizou que a colheita de soja no estado do Paraná avançou para 19% do total, 18 pontos percentuais a frente dos trabalhos realizados em igual período do ano anterior!
Segundo a Deral, a colheita está mais acelerada pois o calor intenso no final de dezembro encurtou o ciclo da oleaginosa. As estimativas são para uma produção de 19,2 milhões de toneladas de soja.