MINUTO DA SOJA: programa de exportação de soja nos Estados Unidos segue firme

A semana foi de atualização das inspeções semanais de grãos para exportação nos Estados Unidos. O USDA informou que até o dia 02 foram inspecionadas 1,829 milhão de toneladas de soja, volume acima do número inspecionado em igual período de 2022.

Tempo de leitura: 2 minutos

| Publicado em 07/02/2023 por:

Engenheira Agrônoma | Analista de mercado

A semana foi de atualização das inspeções semanais de grãos para exportação nos Estados Unidos. O USDA informou que até o dia 02 foram inspecionadas 1,829 milhão de toneladas de soja, volume acima do número inspecionado em igual período de 2022.

O programa de exportação está forte no país norte-americano, o que acarreta a redução dos negócios para a soja brasileira, como podemos observar nos dados apresentados pela Balança Comercial.

No Brasil, a colheita da soja alcançou 9% do total até o dia 02, atrasada em 7 pontos percentuais quando comparado com o ano anterior. Os trabalhos no campo estão sendo prejudicados pelas chuvas intensas nas regiões do Mato Grosso e Paraná.

E falando no Paraná, a Deral atualizou seu relatório informando que a colheita de soja no estado alcançava 2% do total até a segunda-feira (06). As lavouras no campo encontram-se 81% em boas condições, 15% em condições regulares e apenas 4% ruins.

No mercado físico brasileiro os preços da saca seguem estáveis, sem grandes variações, tendo suporte principalmente na forte demanda por farelo de soja. Vale ressaltar que o mercado também se atenta ao baixo nível dos estoques e ritmo mais lento da colheita.

Quanto aos futuros da oleaginosa em Chicago, o contrato março seguem operando no campo negativo, acumulando nesta terça-feira (07) três sessões seguidas de quedas. Apesar das cotações no vermelho, as variações não são tão expressivas, isso pois todos estão aguardando o relatório de oferta e demanda do USDA, o qual será liberado na quarta-feira (08).

Ademais, os preços seguem balizados pelo clima na América do Sul, em especial a Argentina, onde a seca e temperaturas elevadas não estão dando trégua e as lavouras seguem apresentando danos significativos.

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