A semana está sendo negativa para os futuros da oleaginosa em Chicago. Até o momento, o contrato março já acumulou uma queda de -1,30% e está sendo cotado em torno de US$15,23 por bushel. Apesar de negativo, as cotações não apresentam maiores variações.
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Ainda nos Estados Unidos, contamos com atualização do USDA quanto as exportações semanais para exportação de grãos. Entre os dias 3 e 9 de fevereiro, foram exportadas 512,800 mil toneladas de soja norte-americana, um volume 37% maior que o da semana anterior. Os destinos foram a China, México, Alemanha e Países Baixos.
Indo para o Brasil, temos atualização da Deral no Paraná, onde a colheita da soja avançou 7% e deixa os trabalhos 8 pontos percentuais atrasados quando comparados com a mesma época do ano anterior.
Descendo um pouco no território nacional, a seca continua no Rio Grande do Sul e coloca em risco a possibilidade de uma produção brasileira acima de 150 milhões de toneladas.
De acordo com a Aprosoja-RS, as estimativas já estão girando em torno de apenas 12,6 milhões de toneladas, indicando uma quebra de quase 40% ante as estimativas da Conab, as quais giravam em torno de 19 milhões.
As exportações brasileiras também devem ser afetadas, e a Anec estima que o volume de fevereiro fique em torno de 7,6 milhões e 9,39 milhões de toneladas.
No mercado físico, os preços da saca também não são dos mais agradáveis e sentem a pressão dos fretes mais caros e custos de armazenagem, o que leva na desvalorização nas principais praças de negociação.
No Paraná a média da saca de soja variou -0,7% no dia 15, indo para R$159,31 e no Mato Grosso -1,3%, valendo ao final do dia R$145,51.
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